A congregação vai realizar eventos de celebração dos 90 anos na Escola do partido Frelimo.
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Maputo (Canalmoz) – Crentes da Igreja Presbiteriana de Moçambique estão indignados com a decisão da Direcção da Igreja de realizar dois grandes eventos na Escola do partido Frelimo na Matola. Um grupo de crentes contactou o para denunciar aquilo que considera ser falta de independência política da Igreja. Aquela Igreja realiza na Escola da Frelimo na Matola a grande festa de celebração dos 90 anos da Sociedade Presbiteriana de Mulheres de Caridade, relativo aos 25 anos da Sociedade Presbiteriana dos Homens. A Direcção da Igreja, representada pelo reverendo Abílio Mahumana, confirmou ao a realização do evento na escola da
Maputo (Canalmoz) – Apesar de a Comissão Política do partido Frelimo ter dito, em comunicado, que os candidatos a cabeça-de-lista seleccionados na cidade de Maputo res
Frelimo na Matola, mas nega que tal tenha a ver com questões políticas. Abílio Mahumana diz que a opção pela Escola da Frelimo relaciona-se com questões de logística. “Há uma grande vantagem em realizarmos as reuniões na escola do partido [Frelimo], devido às várias condições logísticas favoráveis que ela oferece. Tem um espaço suficiente, e o preço que nos apresentam é razoável”, disse o reverendo Abílio Mahumana. Os crentes que nos contactaram dizem que a realização de eventos na escola de um partido político fere os princípios da igreja e que os dirigentes foram alertados sobre os perigos de conflito interesses, mas a Direcção ignora as reclamações. As fontes dizem que não é a
pondem aos anseios desse partido, em resposta à onda de contestação provocada pela exclusão de Samora Machel Júnior, este continua com a sua agenda contestatária e a exigir
primeira vez que a Igreja Presbiteriana de Moçambique realiza eventos na Escola do partido Frelimo na Matola e consideram que o facto contribui para a frustração de muitos crentes, alguns dos quais não participam nos eventos. Por outro lado, a Direcção da Igreja é acusada de bajular o partido Frelimo a fim de conseguir convites para ascender. Abílio Mahumana nega que questões políticas estejam por detrás da decisão e diz que a Direcção nunca recebeu nenhuma reclamação de qualquer crente sobre o assunto. “Nós, quando pensamos nos nossos eventos, não olhamos muito para esses aspectos”, disse. (Eugénio da Câmara)
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