quinta-feira, 30 de agosto de 2018
A democracia não deve servir para encobrir nossas faltas, ignorância ou tendência para o incumprimento
Qualquer partido ou grupo que vá entrar na corrida eleitoral tem no mínimo o dever de sentar com quem o pode ajudar a perceber melhor a legislação e principalmente a eleitoral.
Isto para que não fiquemos depois a depender da boa vontade ou não de quem deve decidir ou então dos nossos próprios adversários.
Isto para que não fiquemos depois a depender da boa vontade ou não de quem deve decidir ou então dos nossos próprios adversários.
Não preencher por exemplo determinados requisitos que a lei impõe e ficar-se à espera que o nosso adversário em nome da ética perdoe essa falha é no mínimo contraproducente quando a democracia significa também o primado da lei e consequentemente a necessidade do seu domínio.
É de lei conhecer (dominar)as suas fraquezas, lacunas, forças e depois agir em função disso. Dai, a obrigatoriedade de uma assessoria para que tenhamos o domínio da lei e a nossa acção se centre na necessidade de prevenção e não de correção como acontece muitas vezes.
Não podemos construir um Estado de direito recorrendo a malabarismos interpretativos que justifiquem nossas faltas, falhas, ignorância e desconhecimentos que podem facilmente ser supríveis com uma assessoria.
Fazer da lei um vestido curto e meia volta cumprido para satisfazer questões pontuais, ou nossas faltas pode a tornar um factor de instabilidade...se calhar o maior factor de instabilidade ...
P.s: Dizia na conversa com um grande amigo que os adversários são e serão sempre adversários - e enquanto puderem acionar cláusulas -com a permissão da lei - para enfraquecer o outro sempre o farão - não os deixemos dispor desse poder se queremos que não o usem...
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