sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Protecção hermética de Moçambique deves ser tu... também...
Sabeis moçambicanos, compatriotas?....
Não faltam dados e grosseiria à altura dos 'posts' "finos" de Gabriel Muthisse, Júlio Mutisse, Alvaro Cossa, Osvaldo Jocitala & Companhia Limitada, excluindo o Dereck Mulatinho, apelando pelo meu isolamento pela FRELIMO. Apenas sinto por eles, porque os seus argumentos se apoiam numa premissa insustentável: a de que eu estou fazendo o que faço a mando de alguém. E tampouco pretendo provar aqui a insustentabilidade desta premissa.
Numa intervenção anterior, eu disse ser um arrogante movido à fusão termonuclear, com largas reservas de combustível. E sou mesmo! O faltou dizer é em função. Eu sou esse arrogante na função de luva, bota, chapéu, capacete, cinto, colete, escudo, sombra, tecto, bunker, e coisas assim.
Quem se lembra da função destas coisas?... Pois bem, eu sou arrogante a desempenhar voluntariamente a função destas coisas para tudo o que eu amo de verdade: a minha mulher, a nossa família, o meu país, o meu partido, os meus amigos, os meus colegas, os meus camaradas, enfim, para tudo o que julgo ter utilidade que assegura a viabilidade da espécie humana e do seu habitat, particularmente de Moçambique e do seu povo.
Tudo o que eu decido fazer, faço-o com convicção inabalável, com verdadeira fé, com absoluta certeza de que vai dar certo, mesmo tendo que reservar uma margem para erro. É assim que funciono. Qualquer um que perturbar, ou pretender perturbar, o meu funcionamento, eu sinto pouco por ele ou por ela.
E não é por eu me julgar imortal ou infalível. Longe disso. É apenas porque sou um homem de causas ao meu jeito. Quem julgar que a minha causa é errada tem que ser capaz de me convencer com argumentos razoáveis, fundados na razão objectiva e não nas suas próprias convicções ou sofismas. Só assim eu cedo. E isto não é ser obstinado. É buscar ser coerente só com a razão material, não religiosa ou filosófica.
Desde à partida, achei inapropriado que aqueles que não estão satisfeitos com as alguma vez decisões tomadas pelos órgãos da FRELIMO, sendo ou não membros, militantes ou simpatizantes, recorreram à utilização indevida do nome da família Mondlane, Machel, Chissano, ou Guebuza para ajustar contas com a FRELIMO. Ensaiar e pretender fazer isso é que é insano.
Por estar contra o que acho inapropriado na FRELIMO e em Moçambique, sempre critiquei ou "ataquei" frontalmente os seus autores materiais e morais, fossem eles factuais ou presumíveis.
Se agir, ser e estar desta maneira descrita acima, eu aceito aprender uma nova maneira de agir, ser e estar. Mas não será sem prova objectiva, material, não sofista ou filosófica, de que ser luva, bota, chapéu, capacete, etc. é função perniciosa. Acaso é?
Se ainda estás a tentar descobrir a função da luva, etc. é protecção. Eu sou e continuarei a ser um protector intransigente, acérrimo, hermético, seguro para tudo o que amo, enquanto a minha reserva de energia ainda mo permitir.
Enfim, tu que me queres isolado dos que eu amo, fica sabendo que pertences ao grupo deles. Queres ficar sem luvas, sem botas, sem chapéus, sem capacetes, sem cintos, sem coletes, sem etc.? Queres que Moçambique fique sem protecção, é isso? Por ora, a protecção mais hermética de Moçambique é a FRELIMO. E eu já disse aqui, neste espaço, que sou da FRELIMO e SOU FRELIMO. Sinto pouco por quem apenas é da FRELIMO e não é FRELIMO.
Eu disse.
Palavra d'onra!
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PS: A minha intenção genuína era proteger Samito!
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