Os agentes envolvidos como mediadores, na solução do conflito Moçambicano, oriundo da tensão politico-militar, reconhecidos como “ilustres” doadores e Países Industriais, que também são assessores económicos em Moçambique, na extração da matéria não-renovável do sub-solo Nacional, estão desconfortavelmente tolerantes, em relação ao regime instalado em Maputo, com 4 décadas de sinistralidades.
Esta matéria-prima tem a especificidade de “tara-perdível”, uma vez que assim que é extraída, de imediato esgota, não possuindo por conseguinte, a característica de ser germinada com recurso a sementes, como acontece com a batata, couve ou salada.
Imediatamente após a recolha e acondicionamento, segue-se a sua exportação, para alimentação da Indústria além-mar e, para que serve a receita do valor da sua venda? De maneira óbvia, deveria infra-reestruturar diversas necessidades básicas, para que os 28 milhões, usufruíssem no futuro! Todavia contrariamente, as verbas são abocanhadas pelas contas bancárias, de dirigentes corruptos, em sistemas “off-shores” e, estas instituições na maioria, estão implantadas em territórios dos “ilustres” Países doadores!
Os responsáveis intercessores dos “ilustres” Países doadores, também similarmente, defensores Universais dos Direitos Humanos, denotam uma complacência irresponsável, porque como árbitros interferentes e fiscalizadores, do processo de conciliação em curso, revelaram premeditadas falhas, comprometedoras do espírito de justiça, que ate agora apenas ajudaram a construir a Paz, apenas para o sentido controverso e maldoso.
Dia a dia os representantes diplomáticos, dos “ilustres” Países doadores, testemunham como a intimidação política, económica e física, é angustiosa para os Cidadãos Moçambicanos, que a sentem no sangue e na pele incutidos por dirigentes que, pela prática de tanta incompetência, passaram a institucionalizar a corrupção.
O regime da Frelimo, sem temor pelas normas e regras de Governação, com enorme despudor, criou os “esquadrões da morte” e, com destemida ousadia, instrumentalizaram-nos para impunemente sobressaltarem, 28 milhões de pacatos e humildes Cidadãos, que anseiam apenas por uma sopa e um pão, na mesa da sua casa, para viverem condignamente.
Chegou a hora, dos digníssimos Representantes Diplomáticos, dos “ilustres” Países doadores, porem a mão na consciência e inteirarem-se, das dificuldades que a População enfrenta, com os espancamentos, homicídios e raptos, perpetrados pelos terríveis “esquadrões da morte”, se esse tipo de grupo, fosse fundado para operar na Inglaterra, na América, na Itália, na França ou Canada e Alemanha, seriam ignorados?
Pois Moçambique, para o “Inglês ver” também evoca na Constituição, os Direitos Humanos e garantias de liberdade de expressão, livre opção ideológica e política, existe em Moçambique também uma Legislação, clara e favorável à Paz e bem-estar social, bem como um ordenamento jurídico, mas nada funciona, nem deixam olear a máquina, está tudo amordaçado e algemado e, num País que se afiança de “Estado de Direito”, os 3 poderes que fundamentam a democracia multi-partidária, estão asfixiados, por membros desregrados e arrogantes, do partido no poder, que até vos ridicularizou conscientemente, com a ocultação dos créditos malditos, QUE JAMAIS PAGARÃO….
Irracionalmente Filipe Nyusse, numa sessão plenária do comité central da Frelimo, afirmou que, a crise Moçambicana foi originada, pelas condições climáticas adversas e, também devido a queda dos preços, dos produtos de exportação, porém a verdade é a seguinte:
Todos estão cientes, (menos os digníssimos representantes diplomáticos, dos “ilustres” Países doadores), que infelizmente os 28 milhões de Moçambicanos, estão a ser regidos por um punhado de mentirosos, incompetentes e analfabetos políticos, que apesar de 42 anos de má Governação e, saberem que o comunismo e marxismo, até na sua origem foi desacreditado e, deitado num caixote do lixo, dum museu memorável algures em Moscovo, teimam em ser os alunos, mais bem comportados dum socialismo, rústico, grosseiro, rude, cruel e de resultados fúteis, arrastando ao abismo os destinos de 28 milhões e, hipotecando o futuro dos seus filhos e netos, com inadequadas trapalhadas em bacias do Rovuma, baldes de arrogâncias e desfalques bancários e orçamentais.
Com tudo isto, temos Moçambique com péssimos indicadores económicos, devido a excessos de dívidas internas e externas, utilização persistente de sistema político obsoleto e improdutivo, ausência de métodos de poupança interna, que colocaram Moçambique, na cauda dos Países sem chão, nem eira, nem beira e, muito menos sem a alegria e harmonia social, como um País, completamente esfrangalhado.
O orgulho do comité central da Frelimo, pela obra que apresentam, após 42 anos de desgovernação e vigarices, está espelhado nas derrotas de 4 Presidentes que, utilizaram o lenço branco, para suplicarem a Paz, com a capitulação sentaram à mesa e, por baixo dela pontapearam, os membro da delegação da RENAMO, até “Savimbizarem” o Dr Jeremias Pondeca.
Hoje, vergonhosamente e com cumplicidade dos “ilustres”, temos o Presidente Afonso Dhlakama e os RANGERS, encurralados à fome, com calor e frio, a beberem agua inquinada das chuvas e, incomodamente a mudarem durante a noite, 3 ou 4 vezes, de lugar de pernoita para fugirem, aos atentados “Savimbizadores”.
É contra estas vicissitudes e constrangimentos, que apelamos ao juízo Humanista, dos “ilustres” representantes dos Países doadores, para efectuarem uma interferência, objectiva e definitiva que traga dignidade e, confiança ao Povo Moçambicano, porque depois do dia 14 de Março de 2018, muita coisa vai ser alterada, mesmo forçosamente, uma vez que a Frelimo, desde a 1ª hora do dia 15 de Junho de 1975, apenas semeou injustiças que, estão prestes a provocar um “tsunami”, que arrastará os corruptos como folhas secas e inúteis.
Que haja fogo na baía…
VLITOS – 02.04.2018
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