Os meus árduos anos de luta pela libertação da terra e do povo já quase não fazem sentido. A gesta e heróica FRELIMO sucumbiu, a neocolonização está à porta. Substitui-se a cooperação Sul-Sul pela colonização norte-Sul. A herança de luta e liberdade brotou incompetência, farras e estupidez.
O Presidente Samora chamou atenção sobre a astúcia do inimigo, ele disse que o inimigo saberia dizer camarada e falaria como camarada, mas as suas acções seriam similares às de javali.
A minha FRELIMO sucumbi e está perto do fim por causa de javalis que se chamam a si mesmos de camaradas. As dívidas quais que ocultas dizimam a crença em nós. O Executivo agiu como comadre e escancarou a nossa soberania. Para piorar o desclarividente líder compra títulos académicos helvéticos. E afinal ele sempre soube de tais dívidas. Aliás, da sua lavra são alguns dos documentos da dívida. Mentiroso e trapaceiro é o que me ocorre agora.
O povo sofre no my love, porém o incauto e marginal Principe rodopia-o em selváticas manobras, manda manguito, grita rich shit e diz o meu pai manda! Que asno!
Pergunto envolto de lágrimas que mal fez o povo para ser dirigido por um bando de javalis que transformou um palácio numa pocilga, onde o roncar das narinas substitui o canto dos pássaros e a tranquilidade para pensar no povo. A safa são os tsovas da exuberante e hospitaleira Liloca.
E é assim mesmo, tsova, tsova, tsova... o povo na shit, a FRELIMO no fim e os javalis em festa.
Porque o mal nunca vem só, o tirano quer mudar a constituição e já avisou que ninguém deve opinar ou mudar, ele decidiu e assim deve ser. Quem se ri de nós, a FRELIMO, é o javali mor, que em 2020 será inquilino da ponta vermelha.
Quem nos acorda e livra? Se calhar a dormente e cobarde juventude, de vivas e paciência. Cobardes.
Ao menos cobarde dos jovens, raptado e espancado, vai o meu solidário abraço.
*Sérgio Vieira*
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