quarta-feira, 18 de abril de 2018
Gente e Gentes
O Vahanle ja é o novo Amurane de Nampula. Bom, isso ja se sabia, que so faltava lhe dar o bastão. Claro que eu nao"gramei" disso, afinal, cada um com seus amores. Contudo, aconteceu, e desafios sérios e seriosos se aproximam. Temos dois Outubros pela frente, e o intervalo que nos separa de hoje para esses outubros pode ser determinante.
Mas nao é o intervalo de tempo que vale por si como tal, e sim, a postura e atitude que cada um vai tomar. Nisso, queria aproveitar lembrar aos meus comparsas, sobretudo aqueles que de forma abnegada defenderam que "nao perdemos eleições" para esquecerem esse papo que ja vem de ha duas ou três eleições para ca, e arregaçarmos as mangas, e fazer um TPC básico.
O TPC é simples: Olhar para aquelas fotos de gente presente na campanha eleitoral dos "outros", mesma gente presente na tomada de posse desse outros, e analisar. Nao, NÃO olhar para a quantidade de gente (também enchemos estádios, e que se lixe aquele papo de distração de que trazemos gente por Transporte Maning Nice), e sim, para o tipo de gente. É gente pe-descalço, gente com cara de fome, gente de camisa rasgada de velho, gente com escola nula, enfim, gente que perdeu a esperança... Mas gente com desejos, dai que alimentam alguma réstia de esperança.
Essa gente é a maioria esmagadora deste pais, logo, representa o sonho esmagador deste pais.
A questão que parece ser o verdadeiro calcanhar de Aquiles é saber qual é esse sonho. Claro, nunca se vai saber de seu sonho, quando nao houver dialogo dialogante (!!) com eles, assim tipo o dialogo que se faz com quem tem o poder das armas, que ate se vai para o reduto dele pedir tréguas. Este povo pode nao ter armas de fogo, mas a cada dia que passa, toma consciência de que tem outra arma, e talvez, a mais poderosa. Os resultados das eleições mostram isso: Povo pobre, povo analfabeto, mas povo decidido. Se decisão certa ou errada, essa é outra conversa.
É a esse povo que se deve trabalhar e comunicar, pois, enquanto malta nós estamos aqui discutindo epistemologia da politica, eles vivem seus problemas e necessidades. Veja-se que suas necessidades nem sao Benz, dívida pública, muito menos aqueles vinhos selados. Eles so querem um pouco de dignidade humana, coisa que vai escasseando por aqui.
Se me perguntar o que seria essa dignidade, eu nao saberia responder, mas garanto que se se fizer sempre o que so se faz no período eleitoral, tipo entrar num chapa 100, pegar um txopela, ir ao mercado do povo, ja será um passo para saber de todos seus sonhos de dignidade.
Dito isso, cabe a quem de direito pensar se quer continuar preocupado com o jornalista ou malandro que escreve coisas em pleno gozo de seus direitos, se quer continuar a dar trela a esses assessores e consultores politicos caçadores de posição, analistas alinhados, ou se se quer mesmo viver com as pessoas. Mas nao basta viver, deve-se conviver com as pessoas. Isto de so serem pessoas em 45 dias, dai que se pode conviver sem linhas de separação, e depois passarem 4 anos e 10 meses como aquela ameaça que merece se tirar dos quarteis aquelas maquinas de guerra, isso NAO É BOM.
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Bom, bom trabalho ao novo Amurane de Nampula.
Mas nao é o intervalo de tempo que vale por si como tal, e sim, a postura e atitude que cada um vai tomar. Nisso, queria aproveitar lembrar aos meus comparsas, sobretudo aqueles que de forma abnegada defenderam que "nao perdemos eleições" para esquecerem esse papo que ja vem de ha duas ou três eleições para ca, e arregaçarmos as mangas, e fazer um TPC básico.
O TPC é simples: Olhar para aquelas fotos de gente presente na campanha eleitoral dos "outros", mesma gente presente na tomada de posse desse outros, e analisar. Nao, NÃO olhar para a quantidade de gente (também enchemos estádios, e que se lixe aquele papo de distração de que trazemos gente por Transporte Maning Nice), e sim, para o tipo de gente. É gente pe-descalço, gente com cara de fome, gente de camisa rasgada de velho, gente com escola nula, enfim, gente que perdeu a esperança... Mas gente com desejos, dai que alimentam alguma réstia de esperança.
Essa gente é a maioria esmagadora deste pais, logo, representa o sonho esmagador deste pais.
A questão que parece ser o verdadeiro calcanhar de Aquiles é saber qual é esse sonho. Claro, nunca se vai saber de seu sonho, quando nao houver dialogo dialogante (!!) com eles, assim tipo o dialogo que se faz com quem tem o poder das armas, que ate se vai para o reduto dele pedir tréguas. Este povo pode nao ter armas de fogo, mas a cada dia que passa, toma consciência de que tem outra arma, e talvez, a mais poderosa. Os resultados das eleições mostram isso: Povo pobre, povo analfabeto, mas povo decidido. Se decisão certa ou errada, essa é outra conversa.
É a esse povo que se deve trabalhar e comunicar, pois, enquanto malta nós estamos aqui discutindo epistemologia da politica, eles vivem seus problemas e necessidades. Veja-se que suas necessidades nem sao Benz, dívida pública, muito menos aqueles vinhos selados. Eles so querem um pouco de dignidade humana, coisa que vai escasseando por aqui.
Se me perguntar o que seria essa dignidade, eu nao saberia responder, mas garanto que se se fizer sempre o que so se faz no período eleitoral, tipo entrar num chapa 100, pegar um txopela, ir ao mercado do povo, ja será um passo para saber de todos seus sonhos de dignidade.
Dito isso, cabe a quem de direito pensar se quer continuar preocupado com o jornalista ou malandro que escreve coisas em pleno gozo de seus direitos, se quer continuar a dar trela a esses assessores e consultores politicos caçadores de posição, analistas alinhados, ou se se quer mesmo viver com as pessoas. Mas nao basta viver, deve-se conviver com as pessoas. Isto de so serem pessoas em 45 dias, dai que se pode conviver sem linhas de separação, e depois passarem 4 anos e 10 meses como aquela ameaça que merece se tirar dos quarteis aquelas maquinas de guerra, isso NAO É BOM.
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Bom, bom trabalho ao novo Amurane de Nampula.
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