"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 4 de julho de 2017

Silenciar armas até 2020 só com vontade política

Listen to this post. Powered by iSpeech.org
PM_UAO Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, afirma que o objectivo de silenciar as armas até 2020, preconizado pela União Africana (UA), só poderá ser alcançado com vontade política e determinação dos países membros, aliadas à implementação de medidas estruturantes.
Falando ontem em Adis Abeba durante o debate do Relatório do Conselho de Paz e Segurança sobre o Roteiro de Lusaka 2016 para Silenciar o Troar das Armas em África, no âmbito da cimeira ordinária dos chefes de Estado e de governos do continente, Carlos Agostinho do Rosário sublinhou que o alcance da meta permitirá que África implemente, sem sobressaltos, a sua integração económica, social e cultural.
A prevalência de instabilidades político-militares e de conflitos em alguns países africanos constitui, segundo o Primeiro-Ministro, o principal obstáculo para a materialização de iniciativas de desenvolvimento do continente.
“Este roteiro é um importante instrumento orientador para as nossas acções tendentes ao alcance da meta histórica de termos uma África livre do barulho das armas”, disse Agostinho do Rosário.
O roteiro indica as modalidades de implementação de cada acção, a responsabilização, os prazos e as fontes de financiamento para a materialização da ambiciosa meta.
O Primeiro-Ministro referiu, na ocasião, que Moçambique está a registar progressos para o alcance da paz efectiva, através do diálogo, sinais de recuperação da economia, bem como confiança dos investidores e parceiros de cooperação.
Afirmou que a recuperação económica em Moçambique resulta da implementação de medidas combinadas de incentivo à produção, fiscais, monetárias e de reforço dos mecanismos de transparência na gestão da coisa pública, o que contribui na melhoria gradual das condições de vida da população.
Na abertura do debate do relatório, o Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, disse que a questão da paz e segurança em África continua preocupante, citando casos do Sudão do Sul, Somália, Líbia, República Democrática do Congo, Burundi, Guiné Bissau, entre outros.
Mahamat apontou a prevenção de conflitos como prioridade, através da adopção de mecanismos regionais e intensificação da cooperação com outros órgãos afins.
O Presidente da Comissão da UA informou que nos últimos tempos a organização está a liderar uma frente diplomática com o objectivo de garantir a pacificação efectiva à escala continental. Segundo Mahamat, a UA organizou, neste âmbito, um encontro com as Nações Unidas que culminou com a assinatura de um quadro de cooperação em matérias de paz e segurança.
NOTÍCIAS – 04.07.2017

Sem comentários:

Enviar um comentário