sexta-feira, 14 de julho de 2017
«Aquando da inauguração do novo edifício do Banco de Moçambique ouvimos uma conversa trocada no seio dos homens da comunicação social que testemunhavam o evento, que envolvia a ministra dos Recursos Minerais e Energia, Letícia Klemens.
Contam que, quando Letícia Klemens chegou ao local do evento, saudou as individualidades ligadas ao partido no poder (Frelimo) e, quando chegou a vez de saudar o líder da bancada do MDM na Assembleia da República, Lutero Simango, simplesmente não o fez. Passou por Lutero Simango e foi cumprimentar Sérgio Viera e Eneas Comiche, outros membros do partidão.Foi uma situação embaraçosa para quem a testemunhou. Daí que iniciaramos questionamentos sobre o mau comportamento. Sabemos que uma saudação não tem cores partidárias. Tem de deixar de ter essas atitudesque não são saudáveis em termos de relações interpessoais.
O que motiva um dirigente a agir dessa forma desagradável? Será que os dirigentes do país têm receio de serem conotados como tendo alguma simpatia com os membros da oposição? A boa educação não abre espaço para estes comportamentos. O nepotismo ainda prevalece no seio da nossa sociedade e quando é manifestado por altos dirigentes do país perdemos referências de boas maneiras.»
Transcrição de uma parte do apontamento assinado por Abdul Sulemane no «SAVANA» de hoje)
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