11/07/2017
Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) está desde segunda-feira a trabalhar no país, onde, entre diversos assuntos, discutirá com as autoridades moçambicanas os resultados da recém-publicada auditoria da Kroll.
A Missão do FMI, que permanecerá no país até ao dia 19 do mês em curso, vai avaliar a situação macroeconómica e abordar com o governo as prioridades para o Orçamento do Estado referentes ao ano 2018.
Aquando da publicação do sumário executivo do relatório da Kroll às dívidas das empresas Ematum, Proindicus e a Mozambique Assets Management (MAM), onde transpiraram vários detalhes em relação ao assunto, o FMI emitiu um comunicado de imprensa a saudar o passo dado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a matéria.
A auditoria independente determinou existirem inconsistências entre as explicações fornecidas por órgãos do Estado, facto que não permitiu aferir com precisão a utilização efectiva do montante de 500 milhões de dólares americanos, refere o relatório.
O Ministério das Finanças não conseguiu confirmar à Kroll qualquer detalhe sobre equipamento de segurança marítima que foi efectivamente incluído na alocação dos 500 milhões USD, nem sequer a transferência de responsabilidade foi realmente concluída, sublinha o relatório.
A Missão do FMI, que permanecerá no país até ao dia 19 do mês em curso, vai avaliar a situação macroeconómica e abordar com o governo as prioridades para o Orçamento do Estado referentes ao ano 2018.
Aquando da publicação do sumário executivo do relatório da Kroll às dívidas das empresas Ematum, Proindicus e a Mozambique Assets Management (MAM), onde transpiraram vários detalhes em relação ao assunto, o FMI emitiu um comunicado de imprensa a saudar o passo dado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a matéria.
A auditoria independente determinou existirem inconsistências entre as explicações fornecidas por órgãos do Estado, facto que não permitiu aferir com precisão a utilização efectiva do montante de 500 milhões de dólares americanos, refere o relatório.
O Ministério das Finanças não conseguiu confirmar à Kroll qualquer detalhe sobre equipamento de segurança marítima que foi efectivamente incluído na alocação dos 500 milhões USD, nem sequer a transferência de responsabilidade foi realmente concluída, sublinha o relatório.
Na óptica do FMI, os resultados das constatações plasmadas no relatório da Kroll pode constituir uma mais-valia na percepção dos contornos por detrás das avultadas dívidas e quiçá identificar o paradeiro do dinheiro ainda desconhecido.
LE/mz
AIM – 11.07.2017 NOTA: Será que as discussões serão na base do “sumário executivo” ou sobre todo o relatório? Se sobre todo o relatório, hipótese mais credível, já há muita gente a conhecê-lo. Caso contrário as discussões serão muito parciais.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Sem comentários:
Enviar um comentário