quarta-feira, 12 de julho de 2017
Estudantes da UEM não puderam realizar os exames de recorrência devido a uma greve do corpo técnico administrativo da instituição
Funcionários do corpo técnico administrativo da UEM (CTA) paralisaram actividades. Com cânticos e dísticos o grupo exigia o pagamento do bónus de anuidade referente ao ano de 2016. O bónus de anuidade entrou em vigor na UEM em 1994 e é atribuído aos funcionários que estão há mais de quinze anos na instituição. A polícia foi chamada ao local e se fez presente com cães, minutos depois a força de intervenção rápida também se fez presente. Os ânimos ficaram exaltados e a polícia foi obrigada a intervir, um manifestante foi espancado.
O bónus deveria ser pago em Novembro de 2016, a na altura a UEM disse que não estaria em condições de o efectuar, comprometendo-se a fazer o pagamento no primeiro trimestre de 2017. Mas chegado Março tal não aconteceu e os funcionários não tiveram nenhuma resposta da reitoria.
A reitoria indicou o director do Gabinete do Reitor para tentar conter a greve, mas redundou em fracasso. O grupo exigia falar com o Reitor da instituição. Depois de muita intermediação a comissão foi recebida pela reitoria.
Finda a conversação, a comissão de mediação veio a público afirmar que o diálogo entre as partes foi aberto. O grupo não avançou se a manifestação seria terminada. Com a greve houve a paralisação das actividades e os estudantes não puderam realizar os exames de recorrência.
Entretanto, a Universidade Eduardo Mondlane diz não ter dinheiro para fazer o pagamento do bónus de anuidade exigido pelos manifestantes, que ronda em torno de 21 milhões de meticais.
O Vice-reitor para Administração e Recursos afirma que a universidade está disposta a dialogar até que se chegue a um consenso.
Quanto a paralisação dos exames de recorrência a Universidade diz que vai encontrar formas de resolver a situação sem comprometer o ano académico. O bónus de anuidade deve ser pago a 1018 funcionários
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