07/07/2017
Por Edwin Hounnou
Agora está a ficar tudo claro sobre as razões que levaram dirigentes do Ministério da Defesa a retirarem da caravana jornalistas que não se deixam dobrar por uma banana ou meia dúzia de rebuçados envenenados. Elementos do Ministério da Defesa descarregaram, no cruzamento de Inchope (140km da Beira) jornalistas que sabiam que não aceitariam fazer propaganda como agora está a acontecer. A Rádio Moçambique está a emitir supostas entrevistas de indivíduos manipulados pelo governo da Frelimo queixando-se da presença dos homens armados em Gorongosa.
Contrariamente ao que se poderia esperar de um sistema reportagem isenta seria ouvir as pessoas a queixarem-se da presença da FIR e dos esquadrões da morte que raptaram, assassinaram e atiraram para valas comuns centenas de moçambicanos. Algumas dessas valas foram-me identificadas pela imprensa tanto nacional como a internacional.
Esta propaganda de hostilizar a Renamo pode ganhar uma outra perigosa dimensão de que na Frelimo existe um sector que deseja que a guerra, no país, continue porque dela tiram chorudos dividendos políticos e económicos.
Por isso, a paz está ficando cada vez mais distante.
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