quarta-feira, 12 de julho de 2017
Paulo Araujo estava a sentir-se exausto.
Que o país já estava dividido começando ali no cruzamento de Pambara(Vilanculos), todos já sabemos, e nem precisa de ciência muito menos de disparos de AKM do Lider. Quem se faz a estrada pela EN1 sabe exactamente do que falo.
É que não vai precisar de fazer campanha eleitoral para que a população que vive entre o perimetro que vai de vilanculos passando por Inhassoro, Nova Mambone, vila do save, Muxungwe, Inchope, Gorongoza, Maringwe, Cheringoma, Caia vote contra este governo.
O Governo ao deixar aquela estrada nas condiçôes em que se encontra hoje, está a fazer uma campanha contra si proprio. Fazer 300km de estrada em 8horas ninguem merece, alias, aquilo que testemunhei foi "estrada nas crateras e nao crateras na estrada".
Fiquei com pena de ver a chegar em Caia autocarros da Nagi com escritas "Jogos escolares/Provincia de Niassa/Cabo Delgado/Niassa, etc". Aquelas crianças estavam a caminho de Gaza onde serà o palco dos jogos escolares. Nao sei em que condiçoes fisicas chegarão aqueles meninos para depois competirem em pé de igualdade com outras que sairam de Maputo ou Inhambane.
Mas em fim, como diz um ilustre internauta, se o PR come poeira ao fazer visitas/presidencias abertas, mesmo o fazendo de helicopter, quem somos nós para reclamar.
De qualquer forma é bom saber que cheguei ao destino sao e salvo e com o sentimento de que estou de facto numa outra Republica/País pelo facto das constantes paragens obrigatorias e frequente exigencia das autoridades policiais que queriam saber de onde vinha e para onde me dirigia e que devia mostrar passaporte. Sempre pensei que o BI fosse o documento oficial em Moçambique e o Passaporte fosse apenas exigido quando estivesse a atravessar uma fronteira.
É que não vai precisar de fazer campanha eleitoral para que a população que vive entre o perimetro que vai de vilanculos passando por Inhassoro, Nova Mambone, vila do save, Muxungwe, Inchope, Gorongoza, Maringwe, Cheringoma, Caia vote contra este governo.
O Governo ao deixar aquela estrada nas condiçôes em que se encontra hoje, está a fazer uma campanha contra si proprio. Fazer 300km de estrada em 8horas ninguem merece, alias, aquilo que testemunhei foi "estrada nas crateras e nao crateras na estrada".
Fiquei com pena de ver a chegar em Caia autocarros da Nagi com escritas "Jogos escolares/Provincia de Niassa/Cabo Delgado/Niassa, etc". Aquelas crianças estavam a caminho de Gaza onde serà o palco dos jogos escolares. Nao sei em que condiçoes fisicas chegarão aqueles meninos para depois competirem em pé de igualdade com outras que sairam de Maputo ou Inhambane.
Mas em fim, como diz um ilustre internauta, se o PR come poeira ao fazer visitas/presidencias abertas, mesmo o fazendo de helicopter, quem somos nós para reclamar.
De qualquer forma é bom saber que cheguei ao destino sao e salvo e com o sentimento de que estou de facto numa outra Republica/País pelo facto das constantes paragens obrigatorias e frequente exigencia das autoridades policiais que queriam saber de onde vinha e para onde me dirigia e que devia mostrar passaporte. Sempre pensei que o BI fosse o documento oficial em Moçambique e o Passaporte fosse apenas exigido quando estivesse a atravessar uma fronteira.
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