TVM encerra campanha eleitoral com um serviço vergonhoso
Marginalização da oposição atinge o cúmulo
Terminou na madrugada de ontem a campanha eleitoral com vista às eleições presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais. Se houve uma nota dominante na campanha, foi a vergonhosa actuação da Televisão de Moçambique, que praticamente se colocou ao serviço do partido no poder, contra a oposição e os seus candidatos. Mas o pior estava por vir, e aconteceu no domingo, no dia do encerramento da campanha eleitoral. A TV pública, que vive dos impostos de todos os moçambicanos, incluindo os da oposição, decidiu transmitir em directo todo o “showmício” da Frelimo e de Filipe Nyusi, que decorreu no Zimpeto.
Terminou na madrugada de ontem a campanha eleitoral com vista às eleições presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais. Se houve uma nota dominante na campanha, foi a vergonhosa actuação da Televisão de Moçambique, que praticamente se colocou ao serviço do partido no poder, contra a oposição e os seus candidatos. Mas o pior estava por vir, e aconteceu no domingo, no dia do encerramento da campanha eleitoral. A TV pública, que vive dos impostos de todos os moçambicanos, incluindo os da oposição, decidiu transmitir em directo todo o “showmício” da Frelimo e de Filipe Nyusi, que decorreu no Zimpeto.
Quando
as críticas começaram a chover nas redes sociais, apontando para o cúmulo da
desonestidade, eis que a TVM simula uma transmissão em directo do comício de
Afonso Dhlkama, a partir do campo “25 de Junho” em Nampula. Só que, quando
Dhlakama começou a discursar, a TVM suspendeu a emissão, para passar o programa
“Moçambique em Concerto”, que é apresentado por Gabriel Júnior, candidato a
deputado da Assembleia da República pela Frelimo. A deputada da Renamo, Ivone
Soares, que é um dos rostos da Renamo mais visíveis nesta campanha, tratou de
denunciar logo a diferença de tratamento.
Mas o mais grave foi o que a TVM fez com o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Mas o mais grave foi o que a TVM fez com o Movimento Democrático de Moçambique (MDM).
Simplesmente
não transmitiu o seu comício, alegando problemas de fibra óptica.
Não nos foi possível colher as explicações da Direcção da TVM sobre o escândalo das transmissões de ontem. O “Canalmoz” sabe que o comício de Dhlakama só foi transmitido, ainda que pela metade, porque, na semana passada, o próprio candidato da Renamo Afonso Dhlakama ligou para o Presidente da República, Armando Guebuza, a informá-lo de que “não estava a agostar das brincadeiras da TVM”, que passava a vida a cortar as peças sobre Dhlakama no diário da campanha.
Não nos foi possível colher as explicações da Direcção da TVM sobre o escândalo das transmissões de ontem. O “Canalmoz” sabe que o comício de Dhlakama só foi transmitido, ainda que pela metade, porque, na semana passada, o próprio candidato da Renamo Afonso Dhlakama ligou para o Presidente da República, Armando Guebuza, a informá-lo de que “não estava a agostar das brincadeiras da TVM”, que passava a vida a cortar as peças sobre Dhlakama no diário da campanha.
Dhlakama
chegou mesmo a ameaçar tomar medidas, e foi aí que Guebuza ligou para o
director do GABINFO, Ezequiel Mavota, que tratou de ligar para o PCA da TVM, a
dar indicações para não cortarem as peças de Afonso Dhlakama. Mas tudo indica
que não passou de uma intervenção momentânea, pois no domingo a TVM voltou a
brindar os telespectadores com mais uma actuação vergonhosa.
CANALMOZ – 13.10.2014
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