"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



domingo, 5 de outubro de 2014

Operacionalização do BRT prevista para os finais de 2017

Operacionalização do BRT prevista para os finais de 2017
                                   Operacionalização do BRT prevista para os finais de 2017
 
03 Outubro, 2014
Iniciou esta quinta-feira (02), na capital do país, a implementação do projecto Bus Rapid Transit (BRT) ou simplesmente Corredor Exclusivo para Transporte, inserido no âmbito da elaboração do Plano Director de Mobilidade de Transportes a nível da área metropolitana de Maputo.
A primeira fase que iniciou tem a conclusão prevista para Agosto de 2015 e encontra-se inserida no âmbito do projecto de engenharia que passa necessariamente por um trabalho de pesquisa na via pública e dos trabalhos do estudo ambiental que estão a ser realizados.
Com o início das obras previsto para o segundo semestre do próximo ano, a operacionalização do BRT está garantida para os finais de 2017, segundo avançou João Matlombe, vereador do pelouro dos transportes no Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM).
“A nossa previsão é que as pessoas comecem a beneficiar-se do funcionamento do sistema em princípio até finais de 2017.”
Avaliada em 225 milhões de dólares norte-americanos, a Linha Um do projecto conta com uma extensão de cerca de 17 quilómetros e irá percorrer cinco avenidas da capital do país, nomeadamente Eduardo Mondlane, Julius Nyerere, Guerra Popular, FPLM e Acordos de Lusaka.
O projecto tem 20 estações (paragens) caracterizadas por terem uma plataforma elevada e nivelada com a porta dos autocarros, permitindo o embarque e desembarque dos passageiros com maior velocidade.
No que tange as terminais, Matlombe explicou que serão construídas duas, e requalificadas outras duas que abrigarão um total de 72 autocarros com capacidade para 160 passageiros.
“Do ponto de vista prático estamos a falar da requalificação na zona do Museu onde vamos instalar a terminal, da alteração na zona da Praça dos Trabalhadores, também vamos ter uma terminal para poder acomodar o modelo de infra-estruturas que vai ser integrado. Estamos a falar, também da instalação de mais duas terminais, uma na Praça dos Combatentes, que vai ser exclusivamente do projecto BRT, e uma terminal, com a estação de serviços e área de recolha dos autocarros, na Praça da Juventude, em Magoanine.”
A nova realidade irá resolver, segundo a fonte, um problema que os transportes semi-colectivos não conseguem, minimizando até certo ponto a duração da viagem de cerca de duas horas para 25 a 40 minutos, dependendo da carreira (expresso ou normal).
Matlombe garantiu que a introdução do novo modelo de transporte não trará nenhuma modificação no que tange a estrutura tarifária.
“Nós fizemos o modelo financeiro do projecto, isso permite implementar o projecto dentro dos custos actuais da tarifa mediante o mecanismo estruturado do subsídio que obviamente passa pelo modelo actual que o Estado tem subsidiado sem encarecer aquilo que é o custo real que o passageiro tem para apanhar o transporte público ou semi-colectivo”, finalizou o vereador.
Concluído o projecto, os transportes semi-colectivos de passageiros vulgo chapas 100 passarão a ser alimentadores do BRT, ou seja, deixarão de levar passageiros à cidade de Maputo nas rotas abrangidas pelo novo modelo, nomeadamente Magoanine/Museu (serviço expresso), Magoanine/P.Trabalhadores (serviço expresso), Magoanine/P.Trabalhadores (serviço normal), P.Combatentes/Museu (serviço normal).

Sem comentários:

Enviar um comentário