16/10/2014
Renamo reivindica vitória e não reconhece resultados
Em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Maputo, António Muchanga denunciou aquilo que considera ser várias irregularidades que interferiram no processo eleitoral.
A conferência de imprensa realizou-se depois de terem sido divulgados os primeiros resultados das eleições gerais moçambicanas, que colocam o candidato presidencial da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), Filipe Nyusi, na liderança da contagem, com 60,69%, quando estavam apuradas apenas 8,55% das mesas de voto.
A Renamo reivindica a vitória em todos os círculos eleitorais do centro e norte país, exceto Cabo Delgado, e "uma votação muito expressiva na região sul", baseando-se na contagem realizada pelo partido a partir dos editais afixados nas assembleias de voto que terminaram os seus processos de contagem.
Apesar de reclamar o triunfo nas eleições gerais, para a Renamo, o que está em causa "não é uma questão de vencer, é sim uma questão de justeza e transparência dos atos eleitorais, regras intrínsecas a uma verdadeira democracia".
"Para nós a questão de fundo é que o processo eleitoral tem de ser transparente. Não pode haver manipulações, para que o vencedor não tenha mancha", disse António Muchanga, sem mencionar os passos seguintes à declaração hoje proferida pelo partido, nem esclarecer o seu significado.
"A Renamo está a dizer que não aceita o resultado destas eleições", insistiu várias vezes o porta-voz do partido. "Estamos a dizer o que é o nosso sentimento", afirmou.
Mais de dez milhões de moçambicanos foram chamados na quarta-feira para escolher um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais.
No escrutínio concorreram três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos.
Lusa – 16.10.2014
"Para nós a questão de fundo é que o processo eleitoral tem de ser transparente. Não pode haver manipulações, para que o vencedor não tenha mancha", disse António Muchanga, sem mencionar os passos seguintes à declaração hoje proferida pelo partido, nem esclarecer o seu significado.
"A Renamo está a dizer que não aceita o resultado destas eleições", insistiu várias vezes o porta-voz do partido. "Estamos a dizer o que é o nosso sentimento", afirmou.
Mais de dez milhões de moçambicanos foram chamados na quarta-feira para escolher um novo Presidente da República, 250 deputados da Assembleia da República e 811 membros das assembleias provinciais.
No escrutínio concorreram três candidatos presidenciais e 30 coligações e partidos políticos.
Lusa – 16.10.2014
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