"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quinta-feira, 20 de abril de 2017

DESAFIOS PARA MOÇAMBIQUE 2016 organização Luís de Brito | Carlos Nuno Castel-Branco | Sérgio Chichava Salvador Forquilha | António Francisco


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INTRODUÇÃO
António Francisco
Esta é a sétima edição da série “Desafios para Moçambique” do IESE, iniciada em 2010, com o objectivo de contribuir para a análise e debate público de desafios económicos, sociais e políticos considerados relevantes. O livro contém 14 artigos, organizados em quatro partes: Política, Economia, Sociedade e Moçambique no Mundo. À semelhança da terceira edição (2012), na preparação da presente edição os coordenadores consideraram pertinente convidar os autores a relacionarem os seus artigos com uma temática principal. A temática escolhida foi o “Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2015-2019”, aprovado no início de 2015, com base no Manifesto Eleitoral do Partido Frelimo, sufragado nas eleições gerais de 15 de Outubro de 2014.
Como se pode verificar através da leitura dos artigos, a referência utilizada foi meramente indicativa, sem qualquer pretensão de se aproveitar a oportunidade para uma avaliação sistemática da presente governação. Tal como na edição de 2012, procura-se relacionar a pesquisa realizada pelo IESE com as grandes temáticas e desafios que o programa económico e social governativo aborda, identificando as questões e contribuições que essa pesquisa faz para os desafios do desenvolvimento nacional.
Em conformidade com a missão do IESE, o livro privilegia o pluralismo de abordagens analíticas, metodológicas e políticas, num claro reconhecimento que o conhecimento disponível depende dos paradigmas e metodologias utilizadas no tratamento da informação disponível.
É evidente, para os leitores familiarizados com as edições anteriores, que a palavra “desafios” no título desempenha um papel central no pensamento crítico. Escusado será dizer que o termo “desafio” não é usado como eufemismo ou substituto (politicamente correcto) de termos que reconheçam explicitamente erros, situações negativas, recuos, retrocessos ou ainda expectativas ilusórias. Tal opção violaria o espírito essencial do pensamento crítico. É extremamente difícil, para não dizer impossível, contribuir para o progresso, se o desafio não for percebido como algo positivo, construtivo e optimista; um estímulo de referência na procura incessante de soluções para os problemas existentes, com vista a ampliar um conhecimento cada vez mais realista e competente, em prol da melhoria de condições da vida individual e colectiva.
Leia aqui Download Desafios2016_IESE

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