"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 10 de setembro de 2019

Quando Dhlakama dizia stop era stop, os soldados do Rovuna ao Maputo reinava a paz total. Antes dos acordos de Roma assinados em 1992 a comunidade internacional não acreditou naquele jovem comandante.

terça-feira, 10 de setembro de 2019


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A qualidade da árvore vê-se pelos frutos
O filho de um comandante faz transparecer a grandeza e virtudes presentes na educação do pai. Este jovem chama-se Billal Dlhakama filho de um comandante irrepreensível, invencível. Afonso Dhlakama carinhosamente o apelidou de Obama. Um jovem que saiu a marca do pai. Sacrificando lado a lado nas palhotas e nas matas de Moçambique por um ideal.
Quando Dhlakama dizia stop era stop, os soldados do Rovuna ao Maputo reinava a paz total.
Antes dos acordos de Roma assinados em 1992 a comunidade internacional não acreditou naquele jovem comandante. Se questionavam como seria possível a comunicação com diferentes bases militares espalhados em todo território nacional sem tecnologias e ainda não existia celular. Dhlakama com sorriso respondia: "sou comandante" e acrescentou: "basta respeitarmos os compromissos".
Os filhos de Dhlakama são uma raridade pra os líderes africanos. Um exemplo. Único líder africano e moçambicano que tenha educado os seus filhos à grandeza da virtude de humildade e sacrifício. Nunca se meteram em brigas. Não humilham o povo moçambicano
Como todos líderes africanos este jovem estaria a "curtir a vida louca" em paises ricos desde Portugal, ou Dubai ou New York... Mas preferiu dividir a palhota com o pai, lado a lado lutando na implantação da verdadeira democracia, Estado de direito e de justiça social digna.
Os filhos de Dhlakama são únicos. Nenhum presidente da República pode ostentar isso. Nenhum líder africano no poder pode orgulhar-se de ter filhos à altura de educação a maneira de Dhlakama. Não têm casos nos tribunais, assassinatos, humilhação do povo etc.
Num país pobre não humilham o povo moçambicano com demonstrações de dinheiros, viagens e carrões, com os Ferrari's, Masseratti's, etc. como aqueles aí.
Pelos frutos pode-se chegar a qualidade da árvore. Queiramos ou não Dhlakama era uma raridade em África. Dhlakama era tipo de liderança que o povo moçambicano não saboreou.
Parabéns Billal Dhlakama. Oxalá outros líderes aprendam na educação dos filhos.

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