"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 24 de setembro de 2019

Era uma vez…Francisco Mazoio!

terça-feira, 24 de setembro de 2019

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Era uma vez…Francisco Mazoio!
As imagens que acompanham este texto são do ex-sindicalista, Francisco Mazoio, que virou PCA do INSS. Temos o antes e o depois. O depois é, evidentemente, nas celas da Cadeia Civil de Maputo, onde se encontra detido desde 16 de Agosto passado. Mazoio está a comer o pão que o diabo amassou e dançou em cima dele!
“Justiça Nacional” sabe que há ordens expressas para punir Francisco Mazoio. São aquelas costumeiras ordens dadas oralmente. Vieram do topo. Todos sabem de que topo estamos a falar. Pescaram o pobre do Mazoio. Estava bem como sindicalista. Não sabemos se aquilo lhe vinha da alma, mas pelo menos sabia fingir bem. Dizia que a sua luta era em prol do humilhado trabalhador moçambicano. Tanto interveio. Tanto barulho fez que até chegou a abalar os que governam Moçambique a seu bel-prazer. Chamou-lhes de corruptos e outros que tais. Puxaram-no ao poder. Sentaram-no à mesma mesa farta de corrupção. E não resistiu.
Ei-lo de chinelos e camisola no pátio da cadeia. Estes dias de Inverno amargam. Longe da família e dos antigos companheiros sindicalistas que ele traiu. Quis coabitar com os leões e vejam o que lhe aconteceu. Mazoio estava bem como sindicalista. Podia não ter fartura à mesa, mas tinha paz. Pequeno-almoço, paz. Ao almoço, paz. Ao jantar, paz. Paz. Paz. E paz. Isto não se troca por nada. Nem pelas benesses do INSS.
É um peão o Mazoio. Aproveitou os restos e foi enjaulado. O capo, o chefe dos corruptos, anda em campanha eleitoral que provoca luto nas famílias moçambicanas. Jamais irá preso. Prisão é para malta Mazoio que corre ao pote com tanta sede. Era isto que o poder queria quando o chamou ao INSS. Calar-lhe de uma vez por todas. E ele, ingénuo, caiu na armadilha. Agora o seu passeio circunscreve-se à visita à cela de Helena Taipo, podendo, para ver se a sua antiga chefe está bem. É no recinto prisional onde ele arrasta os seus chinelos “pipocas” que jurou nunca mais calçá-los, quando foi promovido. Era um presente envenenado. O famoso presente de grego!
Nem tudo o que brilha é ouro!
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