Afectados por expropriações em Pemba queixam-se do valor das indemnizações
Parte da população abrangida pela área onde será erguida a Base Logística de Pemba contesta os valores de compensação atribuídos pela expropriação da suas terras para dar lugar a construção da Base Logística de Pemba.
Para além dos “valores irrisórios”, moradores de quatro bairros de Pemba queixam-se da falta de atribuição de terra de substituição.
O presidente do município de Pemba, Tagir Carimo, diz que a edilidade efectuou o pagamento das compensações pela expropriação de terras de acordo com os valores disponibilizados e definidos pelos portos de Cabo Delegado que inclusive aumentaram o valor a compensar por metro quadrado.
Por seu lado, a administradora do Distrito de Pemba, Isaura Conceição, aclara não haver espaço naquela urbe para atribuir terras aos afectados.
Um total de 784 famílias viram as suas terras expropriadas, num processo que abrangeu cerca de 8 mil hectares fixados em 2014.
A sociedade responsável pelo projecto, Portos de Cabo Delgado(PCD), definiu 7.50 meticais como valor a pagar por cada metro quadrado, devendo cada agregado familiar receber valores que variam entre os dois mil e 430 mil meticais que não são do agrado dos abrangidos.
STV-Jornal da Noite 23.10.2018(video)
Não editado pela STV-SOICO
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