Na província da Zambézia
As forças militares do Governo e da Renamo confr ontaram-se na tarde do passado sábado, 10 de Outubro, no posto administrativo de Sabe, distrito de Morrumbala, na província da Zambézia.
Neste momento, apesar da calma aparente na região, a população continua refugiadas nas matas, com medo de que, a qualquer momento, os confrontos sejam retomados,
uma vez que as forças governamentais estão a reforçar os seus efectivos e a concentrar armamento pesado e carros blindados.
Existem informações não confirmadas – de fontes policiais e da Renamo – de que há mortos e feridos.
Uma fonte da Polícia da República de Moçambique na Zambézia, que falou na condição de não ser identificada, confirmou os confrontos, mas não entrou em detalhes.
O porta-voz da PRM no Comando Provincial da Zambézia, Ernesto Serrote, em contacto com o “Canalmoz”, não confirmou nem desmentiu as informações dos confrontos, tendo apenas feito a promessa de falar sobre o assunto hoje, segunda-feira.
“Ligue-me amanhã. Não tenho muitos detalhes. Ligue-me amanhã [hoje, segunda-feira]”, disse Ernesto Serrote, perante a insistência do “Canalmoz”.
Em
declarações ao “Canalmoz”, o delegado político da Renamo na província da
Zambézia, Abdala Ossifo Ibrahimo, confirmou a ocorrência dos confrontos, que,
segundo
as suas palavras, causaram “baixas do lado dos provocadores”, numa alusão às forças governamentais.
Na versão do delegado da Renamo, tudo começou quando as forças governamentais, que desde há semanas vêm concentrando os seus efectivos em Morrumbala, decidiram atacar a posição dos guardas da segurança da Renamo no posto administrativo de Sabe, numa tentativa infrutífera de desarmá-los à força.
Abdala Ibrahimo disse que a Renamo sabe que, depois do insucesso, com baixas não quantificadas, as tropas governamentais estão, neste momento, a concentrar efectivos no povoado de Muera, no posto administrativo de Sabe.
A Renamo diz que, para além dessa concentração, as forças governamentais estão a aumentar os seus efectivos e a reforçar o seu armamento com material bélico pesado e de longo alcance, o que faz antever a ocorrência de mais confrontos nos próximos dias.
A Renamo diz que está indignada com a atitude das forças do Governo, uma vez que se multiplicam os apelos à paz. Lamenta, argumentando que os seus homens convivem há bastante tempo com a população, sem problemas.
Alguns cidadãos contactados telefonicamente a partir de Morrumbala e do vizinho distrito de Mopeia têm insistido que os homens da Renamo que se encontram em Morrumbala estão na sua base e têm aparecido no Mercado Zero para comprar os seus produtos e nunca entraram em conflitos nem com as autoridades nem com a população. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 12.10.2015
as suas palavras, causaram “baixas do lado dos provocadores”, numa alusão às forças governamentais.
Na versão do delegado da Renamo, tudo começou quando as forças governamentais, que desde há semanas vêm concentrando os seus efectivos em Morrumbala, decidiram atacar a posição dos guardas da segurança da Renamo no posto administrativo de Sabe, numa tentativa infrutífera de desarmá-los à força.
Abdala Ibrahimo disse que a Renamo sabe que, depois do insucesso, com baixas não quantificadas, as tropas governamentais estão, neste momento, a concentrar efectivos no povoado de Muera, no posto administrativo de Sabe.
A Renamo diz que, para além dessa concentração, as forças governamentais estão a aumentar os seus efectivos e a reforçar o seu armamento com material bélico pesado e de longo alcance, o que faz antever a ocorrência de mais confrontos nos próximos dias.
A Renamo diz que está indignada com a atitude das forças do Governo, uma vez que se multiplicam os apelos à paz. Lamenta, argumentando que os seus homens convivem há bastante tempo com a população, sem problemas.
Alguns cidadãos contactados telefonicamente a partir de Morrumbala e do vizinho distrito de Mopeia têm insistido que os homens da Renamo que se encontram em Morrumbala estão na sua base e têm aparecido no Mercado Zero para comprar os seus produtos e nunca entraram em conflitos nem com as autoridades nem com a população. (Bernardo Álvaro)
CANALMOZ – 12.10.2015
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