"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



segunda-feira, 5 de outubro de 2015

ATENTADO DE MAFORGA - O FRACASSO DA ÚLTIMA TENTATIVA DA FRELIMO PERPETUAR-SE SE NO PODER

 

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+ Afonso Dhlakama é seguramente a maior lenda viva de África e do mundo. Em África ele é único.
+ Guerrilheiros da Renamo são as melhores forças de infantaria do mundo, sem comparação.
Muito já foi dito sobre o fracassado nega atentado contra Dhlakama e sua comitiva. Na verdade este era o único super plano da Frelimo para remover Dhlakama e Renamo no panorama político nacional. O plano foi minuciosamente preparado até aos mínimos detalhes e até foram nos curandeiros para "descobrir segredos" de Dhlakama (risos). Tudo foi feito para coincidir com o dia do 1º tiro (25 de Setembro). Todos os graúdos da Frelimo em Maputo estavam seguríssimos da infalibilidade do plano de assassinato de Dhlakama. O Guebuza estava tão confiante e até falou de um Dhlakama "marginal". O "ministro" Ntumuke então não se fala.
O "governo" da Frelimo contratou centenas de mercenários de elite de Angola e Zimbabué. A ideia inicial era de montar um simulacro de emboscada no viaduto de Amatongas para distrair Dhlakama enquanto a giga emboscada foi montada em Zimpinga mas à última hora o plano foi descartado porque o local escolhido em Zimpinga era "perfeito". A ideia dos atacantes era de encurralar e destruir toda coluna pois tinha enorme superioridade numérica. Era praticamente um batalhão contra um pelotão. O que complicou mais a guarda da Renamo são as baixas sofridas em grande parte devido ao despiste de algumas viaturas de escolta.
Pouco depois de repelir o ataque e enquanto a sua guarda embrenhou se no mato em perseguição dos atacantes em fuga, Dhlakama convida o correspondente da lusa na cidade de Chimoio para testemunhar os factos. A entrevista foi dada enquanto a sua guarda estava empenhada na perseguição dos atacantes e ainda ouviam se tiros. Os atacantes foram perseguidos e abatidos até 4 ou mais km do local. Alguns chegaram até Muda-Serracao. Até hoje cadáveres abandonados são encontrados por populares.

Já lá para as 14-15 horas quando Dhlakama orientava a reorganização da coluna e evacuação do pessoal para civil continuar viagem recebe informações de que em Inchope esta cheio de tropas e que haviam "manadas de emboscadores" ao longo da estrada nacional número Um de Inchope até Ponte sobre rio Zambeze e por ai adiante então ponderou regressar a Chimoio para melhor assistência dos feridos e enterrar os mortos bem como reparar e substituir as viaturas danificadas só que aparece um grande grupo de militares vindos de Chimoio em socorro dos emboscadores derrotados. Acontece que os "socorristas" entraram no perímetro de segurança estabelecido pelos temíveis guardas de Dhlakama sem se aperceberem e houve um outro massacre. O próprio Dhlakama mais uma vez comandou as suas tropas. Dhlakama só saiu do local no principio da noite. As baixas do lado das FDS/mercenários foram terríveis. Morreram 50 mercenários angolanos cujas urnas foram transportados a Maputo em voo charter. No Zimbabué entraram 89 urnas com cadáveres e as urnas foram trazidas daquele pais. Do lado Moçambicano foram 170 baixas sobretudo as duas companhias dos "socorristas" que foi aniquilado num contra ataque a curta distância. Morreram alguns oficiais graúdos entre os quais um brigadeiro cujo nome ainda não conseguimos apurar. O nosso 'lendário' bazuqueiro da emboscada de Chibata, o Ngonhamo, morreu na emboscada.
Os grandes coordenadores da intentona são o governador de Manica, o general Mussa, os coronéis Adolfo e Aldo. Este último foi gravemente ferido nas escaramuças da ultima sexta-feira em Mpindanhanga, onde as FDS tentaram ir capturar Dhlakama "vivo ou morto" pois supõe-se que o líder da Renamo lá esteja. O coronel Aldo foi transferido para o hospital militar de Maputo.
Portanto não só o atentado fracassou de forma retumbante como também houve um desastre militar de grandes proporções.
A guerra teria recomeçado naquele dia sobretudo se Dhlakama continuasse viagem mas conhecendo bem a reacção dos seus militares Dhlakhama decidiu partir para "lugar incerto". Tudo indica que Dhlakama ainda continua na província de Manica contrariamente ao que se propalada na imprensa e redes sociais e não está ferido. Quem havia de o ferir se ninguém "cheirou" o local onde ele estava depois da partida dos jornalistas. Dhlakama saiu do local tranquilamente. As FDS só chegaram ao local na madrugada do dia seguinte.
Mas uma pergunta fica no ar: 250 militares de elite não conseguiram acabar com Dhlakama num ataque surpresa a curta distância e foram derrotados por pouco mais de um 40 comandos guerrilheiros em desvantagem porque é que o "governo" da Frelimo insiste com o militarismo mesmo sabendo que foi derrotada pela Renamo na guerra dos 16 anos? O que é que andam a fumar meus senhores? Parem de sacrificar em vão a vida dos filhos dos pobres para defender uma vergonhosa e escandalosa fraude eleitoral.
Unay Cambuma
 

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