Estacionados
no Posto de controlo de Nampevo
Os homens da ex-Força de Intervenção Rápida (FIR), agora Unidade de Intervenção Rápida (UIR), estacionados no posto de controlo de Nampevo, ao longo da Estrada Nacional nr. 1, vivem extorquindo cidadãos, sobretudo passageiros, que se fazem naquele troço.
Segundo viveu de perto a nossa equipa de Reportagem que seguia numa viatura na tarde do passado dia (01), sexta-feira, tudo tem acontecido quando os homens da FIR orientam as viaturas a terem que parar e os passageiros todos descerem e depois dai, são exigidos documentos de identificação individual.
Mais adiante, segue-se então a vasculha minuciosa das pastas de cada um dos passageiros, como de uma ofensiva fosse. Posto isso, quem não os possuir documentos é obrigado a ficar naquele ponto sob pena de não continuar com a viagem.
O mais incrível que aconteceu, neste dia em que o nosso repórter estava de viagem, foi um grupo de jovens com idades compreendidas entre 15 aos 18 anos que não possuíam um documento sequer, que muito rapidamente foram orientados a se distanciarem da viatura onde seguiam.
Curiosamente durante essa acção toda, um dos agentes disse num tom bastante ameaçador "não quero dinheiro de ninguém quem experimentar vou dar chamboco fiquem ai, e os do carro podem seguir", disse o homem da FIR.
Os homens da ex-Força de Intervenção Rápida (FIR), agora Unidade de Intervenção Rápida (UIR), estacionados no posto de controlo de Nampevo, ao longo da Estrada Nacional nr. 1, vivem extorquindo cidadãos, sobretudo passageiros, que se fazem naquele troço.
Segundo viveu de perto a nossa equipa de Reportagem que seguia numa viatura na tarde do passado dia (01), sexta-feira, tudo tem acontecido quando os homens da FIR orientam as viaturas a terem que parar e os passageiros todos descerem e depois dai, são exigidos documentos de identificação individual.
Mais adiante, segue-se então a vasculha minuciosa das pastas de cada um dos passageiros, como de uma ofensiva fosse. Posto isso, quem não os possuir documentos é obrigado a ficar naquele ponto sob pena de não continuar com a viagem.
O mais incrível que aconteceu, neste dia em que o nosso repórter estava de viagem, foi um grupo de jovens com idades compreendidas entre 15 aos 18 anos que não possuíam um documento sequer, que muito rapidamente foram orientados a se distanciarem da viatura onde seguiam.
Curiosamente durante essa acção toda, um dos agentes disse num tom bastante ameaçador "não quero dinheiro de ninguém quem experimentar vou dar chamboco fiquem ai, e os do carro podem seguir", disse o homem da FIR.
Depois
de o carro seguir lentamente como se o condutor conhece-se o "filme" o mesmo
agente deu outra orientação, "vão para ali ter com aquele chefe
ninguém pode vir onde estou", orientação cumprida.
Dai, os jovens em número de três voltaram a correr e felizes e se fizeram a viatura, onde todos os passageiros que com eles seguiam viagem inclusive a nossa equipa de Reportagem foram unânimes em questiona-los, o que teria acontecido para que logo fossem "soltos" pelo que responderam "demos dinheiro, este deu 10 Mt, eu 20 e este também 10 Mt", disseram visivelmente satisfeitos.
Seguimos a viagem e o assunto tomou conta de todos onde cada um tirava as suas ilações, tais como porque fazer demorar pessoas a vasculhar pastas se eles sabem o que vem fazer naquele controlo, e se a ideia é mostrar as pessoas que há controlo cerrado nos cruzamentos estão enganados, esta claro que alguém com aquela coragem de levar 10 meticais de um pobre, pode deixar passar muita coisa ilícita por milhões.
Apesar de ser pouco dinheiro que levara, outros chegaram até a considerar a atitude como sendo um negócio rentável, visto que durante o dia dada a natureza da estrada passam por ali muitas viaturas, pessoas e bens. (António Munaíta)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 06.10.2015
Dai, os jovens em número de três voltaram a correr e felizes e se fizeram a viatura, onde todos os passageiros que com eles seguiam viagem inclusive a nossa equipa de Reportagem foram unânimes em questiona-los, o que teria acontecido para que logo fossem "soltos" pelo que responderam "demos dinheiro, este deu 10 Mt, eu 20 e este também 10 Mt", disseram visivelmente satisfeitos.
Seguimos a viagem e o assunto tomou conta de todos onde cada um tirava as suas ilações, tais como porque fazer demorar pessoas a vasculhar pastas se eles sabem o que vem fazer naquele controlo, e se a ideia é mostrar as pessoas que há controlo cerrado nos cruzamentos estão enganados, esta claro que alguém com aquela coragem de levar 10 meticais de um pobre, pode deixar passar muita coisa ilícita por milhões.
Apesar de ser pouco dinheiro que levara, outros chegaram até a considerar a atitude como sendo um negócio rentável, visto que durante o dia dada a natureza da estrada passam por ali muitas viaturas, pessoas e bens. (António Munaíta)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 06.10.2015
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