Detido António Muchanga, membro sênior da Renamo, à saída do Conselho de Estado em Moçambique |
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Escrito por Redação em 07 Julho 2014 |
O porta-voz do Gabinete do presidente da Renamo, António Muchanga, foi detido no princípio da tarde desta segunda-feira (07) à saída da Presidência da República de Moçambique, instantes depois do Conselho de Estado, órgão do qual o visado é membro.
Em seguida, Muchanga foi preso já no decurso da conferência de imprensa que visava colocar os jornalistas a par do que aconteceu durante o Conselho do Estado. Ele foi conduzido para as celas do Comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) a nível da cidade de Maputo, a poucos metros das instalações da Polícia de Investigação Criminal (PIC) e do Ministério do Interior (MINT). Gilberto Chirindza, do Gabinete de Imprensa da “Perdiz”, confirmou a detenção mas disse que o partido ainda não sabe que motivos estão na origem do sucedido. Entretanto, segundo o Canalmoz, o porta-voz de Afonso Dhlakama fazia-se transportar na mesma viatura com Manuel Lole, outro membro do Conselho de Estado e seu correligionário, quando, de repente, quando foi cercado por agentes da Polícia que “o retiraram do interior e levaram-no”.? Muchanga foi recorrentemente acusado pelo Governo de incitar à violência e de recorrer à imprensa para o efeito, sobretudo quando anunciou o cessar-fogo que unilateralmente tinha sido decretado pelo seu partido em relação à guerra que assola o centro de Moçambique, com maior incidência no troço entre Muxúnguè e o Rio Save. Recorde-se que um outro membro sénior da Perdiz, o brigadeiro Jerónimo Malagueta, director do Departamento de Informação da Renamo, foi detido em Julho de 2013 dois dias depois de ter anunciado, numa conferência de imprensa, que os homens armados da Renamo iriam impedir a circulação de pessoas e bens na Estrada Nacional Número Um (EN1) e de comboios nas linhas de Sena e Marromeu como forma de não permitir movimentos das Forças de Defesa e Segurança e seu equipamento em direcção à Sathundjira, onde o seu líder, Afonso Dhlakama, se encontrava a residir antes desta ter sido tomada em assalto pelas forças governamentais |
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