Por: Zito do Rosário Ossumane / zito.ossumane@jornaltxopela.com
Rogério Zandamela não deveria esperar nem mais um dia para renunciar o cargo de governador do Banco Central de Moçambique. Gostaria de apresentar quatro critérios que me parecem justificar a demissão de um governante. São eles:
(1) manifesta incompetência técnica para o exercício das funções;
(2) falta de capacidade política para executar o programa de Governo;
(3) falha grave a nível ético;
(4) episódio que mine decisivamente a credibilidade do titular de cargo público.
E Rogério Zandamela esgotou todos eles, em nome do bom senso e ética publica, é recomendável sugerir-lhe que renuncie o cargo já. O governador do Banco de Moçambique revelou em 6 dias do apagão das caixas automáticas, incompetência total na gestão da instituição que controla a política monetária e cambial nacional.
O apagão de caixas automáticas e operações com cartão da maioria dos bancos moçambicanos, desde sexta-feira, deveu-se a falta de pagamento e outros incumprimentos da Sociedade Interbancária de Moçambique (Simo), tal como anunciou a empresa portuguesa de novas tecnologias Bizfirst.
Como ficamos a saber, a SIMO é detida em 51% pelo BM.
Diante do problema o governador Zandamela começou por esquivar-se de qualquer possibilidade de esclarecimento público sobre o problema, só conseguimos ouvi-lo na Assembleia da República, contra a sua vontade como é evidente.
“O país está bem, posso garantir. Temos este problema, mas tudo está a ser feito para que se ultrapasse esta questão”, referiu Zandamela.
Ora, quando isto acontece revela uma falta de sentido institucional e uma falta de sentido de solidariedade. O senhor governador não sabe o que é a ética e a liderança, não faz a mínima ideia do que estes conceitos significam e implicam. Deu sinais de incapacidade de gerir a dificuldade. E portanto não está à altura do cargo que desempenha.
Os empresários, funcionários dos mais diferenciados sectores, a economia e a banca nacional viveram momentos de asfixia total, a arrogância e prepotência exibidas foram desnecessárias. A mentira é pecado e crime cumulativamente, a sua administração é de uma falta de ética monumental, totalmente repugnante.
A População esteve sem acesso ao seu dinheiro via POS e ATM enquanto o Banco Central, o órgão regulador, assistia tudo em silêncio. Na hora de apresentar soluções, preferiu mentir aos moçambicanos. Não!
A situação não estava controlada, tanto é que os bancos comerciais que operam através da rede SIMO decidiram de forma unilateral avançar com o pagamento a Bizfirst para acabar com o apagão, o senhor esteve totalmente descompassado nesta operação.
Não esteve alinhado nem com o Governo para estudar melhores estratégias para a saída da crise.
Como era de esperar, resolveu vir a Quelimane tomar água de coco e comer um frango à Zambeziana, próprio de quem nunca esteve interessado em resolver coisa alguma. Demita-se!
JORNAL TXOPELA – 21.11.2018
NOTA: Por decisão unilateral dos bancos afectados o sistema está a ser reactivado e já existem muitas ATM’s a funcionar.
Onde agora justificação para a existência do SIMO? O sistema funciona sem a sua intervenção. Passou a ser uma inutilidade.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
(1) manifesta incompetência técnica para o exercício das funções;
(2) falta de capacidade política para executar o programa de Governo;
(3) falha grave a nível ético;
(4) episódio que mine decisivamente a credibilidade do titular de cargo público.
E Rogério Zandamela esgotou todos eles, em nome do bom senso e ética publica, é recomendável sugerir-lhe que renuncie o cargo já. O governador do Banco de Moçambique revelou em 6 dias do apagão das caixas automáticas, incompetência total na gestão da instituição que controla a política monetária e cambial nacional.
O apagão de caixas automáticas e operações com cartão da maioria dos bancos moçambicanos, desde sexta-feira, deveu-se a falta de pagamento e outros incumprimentos da Sociedade Interbancária de Moçambique (Simo), tal como anunciou a empresa portuguesa de novas tecnologias Bizfirst.
Como ficamos a saber, a SIMO é detida em 51% pelo BM.
Diante do problema o governador Zandamela começou por esquivar-se de qualquer possibilidade de esclarecimento público sobre o problema, só conseguimos ouvi-lo na Assembleia da República, contra a sua vontade como é evidente.
“O país está bem, posso garantir. Temos este problema, mas tudo está a ser feito para que se ultrapasse esta questão”, referiu Zandamela.
Ora, quando isto acontece revela uma falta de sentido institucional e uma falta de sentido de solidariedade. O senhor governador não sabe o que é a ética e a liderança, não faz a mínima ideia do que estes conceitos significam e implicam. Deu sinais de incapacidade de gerir a dificuldade. E portanto não está à altura do cargo que desempenha.
Os empresários, funcionários dos mais diferenciados sectores, a economia e a banca nacional viveram momentos de asfixia total, a arrogância e prepotência exibidas foram desnecessárias. A mentira é pecado e crime cumulativamente, a sua administração é de uma falta de ética monumental, totalmente repugnante.
A População esteve sem acesso ao seu dinheiro via POS e ATM enquanto o Banco Central, o órgão regulador, assistia tudo em silêncio. Na hora de apresentar soluções, preferiu mentir aos moçambicanos. Não!
A situação não estava controlada, tanto é que os bancos comerciais que operam através da rede SIMO decidiram de forma unilateral avançar com o pagamento a Bizfirst para acabar com o apagão, o senhor esteve totalmente descompassado nesta operação.
Não esteve alinhado nem com o Governo para estudar melhores estratégias para a saída da crise.
Como era de esperar, resolveu vir a Quelimane tomar água de coco e comer um frango à Zambeziana, próprio de quem nunca esteve interessado em resolver coisa alguma. Demita-se!
JORNAL TXOPELA – 21.11.2018
NOTA: Por decisão unilateral dos bancos afectados o sistema está a ser reactivado e já existem muitas ATM’s a funcionar.
Onde agora justificação para a existência do SIMO? O sistema funciona sem a sua intervenção. Passou a ser uma inutilidade.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Sem comentários:
Enviar um comentário