Canal de Opinião por Adelino Timóteo
Nos últimos anos há um cansaço claro a governação da massaroca. Os cidadãos nacionais estão fartos de ingerir massaroca.
O povo está cansado de comer massaroca, dieta essa imposta a força de golpes eleitorais, perante uma oposição desunida, desconcertada.
O povo já comeu massaroca com massaroca (alusão a democracia popular), comeu massaroca sem perdiz (alusão a imposição da massaroca pelos STAE e CNE, contra todas as regras eleitorais). O povo já escolheu galo, já escolheu a perdiz, mas como dizia o outro, arrancaram-lhes a vitória, para lhe entregar a massaroca. Se a perdiz e o galo não convencionarem o princípio de unidade de contrários, então à frente podem ser depenados, porque o problema eleitoral não o é da vitória em si, mas o da gestão nacional, num território vasto, para o qual só quem controla a máquina do Estado pode o conseguir.
Perante o desconcertamento, há um caminho aberto para se continuar a comer a massaroca, a ementa que se nos tem sido servida há cerca de cinquenta anos.
Com a massaroca vivemos uma guerra de dezasseis anos. Com a massaroca vivemos os campos de concentração, a operação produção, momentos negros da nossa história.
Momentos sombrios. Trouxeram barcos para apodrecê-los na doca.
E ainda nos sugerem massaroca.
Já a comemos, assada, cozida, guisada, frita, com ovo a cavalo, com massa de tomate.
A ementa da massaroca que nos é servida é uma imposição de pratos indigestos, dos nossos burgueses, atentatório à nossa dieta, saúde pública e mental. À qualidade de vida, para os cidadãos cansados de se transportarem em My Love.
Quando um velho cruza o olhar é visível o desespero, a forma reincidente com que se lhe tem sido imposto a dieta de massaroca, sem opção, embora finjam a ementa em processos eleitorais, que se conhece, acabam sorrindo para essa mesma massaroca, que agita o intestino, deixa o estômago com úlcera, em revoluções que acabam não raramente na retrete.
A massaroca, mais do que produto de imposição dos burgueses nacionais, enjoa. A massaroca é o factor das convulsões estomacais e doenças diarreicas, caracterizadas por cíclicos conflitos pós-eleitorais.
Os nutricionistas bem sabem e nos aconselham dieta repartida, equilibrada, por isso chega de massaroca, pois os massaroqueiros nos sugerem a massaroca e em casa comem carne, bife com grelos, digestão com uvas ou passas de uvas.
O povo já comeu massaroca com esquadrões da morte, massaroca com grupos de vigilâncias, massaroca com snasparia, massaroca com Polícia a disparar balas de chumbo contra manifestantes. Massaroca com dívidas escondidas. Massaroca com agravamento de preços de comida, combustível e importação de bens.
Por mais que acrescentem o sal, convencionem candidato natural à sua própria sucessão, a massaroca já não sabe a nada, com sal ou sem sal. Cozida, congelada, fervida, com manteiga ou com açúcar, já não há fé nem esperança que dê calorias, para se continuar a construir o país, pois a massaroca está personificada nos tubarões, nos peixes grandes, que abocanham tudo, tal a falta de transparência em concursos de fornecimento de “software” à CNE, que prognosticam à partida que nunca o povo terá o livre arbítrio de escolher se a massaroca se o galo ou se a perdiz, por aí fora.
Chega de sugestões massoroquistas, massaroqueiras, de masoquistas, de sadistas. O povo sabe ler. O povo sabe e pode escolher a sua própria dieta. E claro, sem os cães da Polícia por perto.
A massaroca nos cansa o ouvido, nos cansa os olhos. Libertar-nos da massaroca é livrar o saneamento do meio. É purificar o ar do ambiente.
Libertar-nos da massaroca é libertarmos aos próprios massaroquistas.
Esse é o lema. (Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 22.11.2017
Quando um velho cruza o olhar é visível o desespero, a forma reincidente com que se lhe tem sido imposto a dieta de massaroca, sem opção, embora finjam a ementa em processos eleitorais, que se conhece, acabam sorrindo para essa mesma massaroca, que agita o intestino, deixa o estômago com úlcera, em revoluções que acabam não raramente na retrete.
A massaroca, mais do que produto de imposição dos burgueses nacionais, enjoa. A massaroca é o factor das convulsões estomacais e doenças diarreicas, caracterizadas por cíclicos conflitos pós-eleitorais.
Os nutricionistas bem sabem e nos aconselham dieta repartida, equilibrada, por isso chega de massaroca, pois os massaroqueiros nos sugerem a massaroca e em casa comem carne, bife com grelos, digestão com uvas ou passas de uvas.
O povo já comeu massaroca com esquadrões da morte, massaroca com grupos de vigilâncias, massaroca com snasparia, massaroca com Polícia a disparar balas de chumbo contra manifestantes. Massaroca com dívidas escondidas. Massaroca com agravamento de preços de comida, combustível e importação de bens.
Por mais que acrescentem o sal, convencionem candidato natural à sua própria sucessão, a massaroca já não sabe a nada, com sal ou sem sal. Cozida, congelada, fervida, com manteiga ou com açúcar, já não há fé nem esperança que dê calorias, para se continuar a construir o país, pois a massaroca está personificada nos tubarões, nos peixes grandes, que abocanham tudo, tal a falta de transparência em concursos de fornecimento de “software” à CNE, que prognosticam à partida que nunca o povo terá o livre arbítrio de escolher se a massaroca se o galo ou se a perdiz, por aí fora.
Chega de sugestões massoroquistas, massaroqueiras, de masoquistas, de sadistas. O povo sabe ler. O povo sabe e pode escolher a sua própria dieta. E claro, sem os cães da Polícia por perto.
A massaroca nos cansa o ouvido, nos cansa os olhos. Libertar-nos da massaroca é livrar o saneamento do meio. É purificar o ar do ambiente.
Libertar-nos da massaroca é libertarmos aos próprios massaroquistas.
Esse é o lema. (Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 22.11.2017
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