O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, disse hoje que as autoridades conseguiram impor a ordem e segurança públicas na Mocímboa da Praia e Palma, face aos ataques este mês por um grupo armado a alvos da polícia.
"A ordem e segurança públicas foram repostas e a vida voltou à normalidade", declarou Carlos Agostinho do Rosário, falando na Assembleia da República, durante as sessões de perguntas dos deputados ao Governo.
O primeiro-ministro moçambicano assinalou que os acontecimentos de Mocímboa da Praia constituíram uma ameaça à estabilidade social e económica da região.
"Os ataques ocorridos nos distritos de Mocímboa da Praia não nos devem desviar dos esforços que temos vindo a empreender para o alcance da paz definitiva", acrescentou Carlos Agostinho do Rosário.
As Forças de Defesa e Segurança, continuou, devem ser encorajadas a intervir prontamente na restauração da ordem, tranquilidade e segurança públicas face a ações subversivas.
"Estas ações das Forças de Defesa e Segurança têm sido complementadas pelo reforço do papel das autoridades locais na intensificação da vigilância e denúncia de atos que possam pôr em causa a estabilidade do país", frisou Carlos Agostinho do Rosário.
Falando na mesma sessão, o ministro da Justiça de Moçambique, Isac Chande corroborou os números já conhecidos do rescaldo dos ataques, apontando a morte de dois polícias e de 14 supostos atacantes e o ferimento de cinco polícias.
Na sequência dos ataques, encontram-se detidas 73 pessoas, incluindo sete mulheres.
"Estes ataques devem merecer uma veemente condenação e repulsa porque são um ataque ao Estado de direito e o Estado moçambicano não pode tolerar este tipo de ação", acrescentou Isac Chande.
Populares ouvidos por diversos órgãos de comunicação social, incluindo a Lusa, afirmam que os atacantes não querem a venda de bebidas alcoólicas e as escolas do Estado.
Os residentes de Mocímboa da Praia referem ainda que as autoridades já tinham sido alertadas sobre a movimentação de pessoas que pregam um islão mais radical e diferente do que sempre foi professado na região.
LUSA – 01.11.2017
NOTA: Notícias de última hora dão indicação de o acampamento da Anadarko em Palma ter sido hoje totalmente abandonado.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
Na sequência dos ataques, encontram-se detidas 73 pessoas, incluindo sete mulheres.
"Estes ataques devem merecer uma veemente condenação e repulsa porque são um ataque ao Estado de direito e o Estado moçambicano não pode tolerar este tipo de ação", acrescentou Isac Chande.
Populares ouvidos por diversos órgãos de comunicação social, incluindo a Lusa, afirmam que os atacantes não querem a venda de bebidas alcoólicas e as escolas do Estado.
Os residentes de Mocímboa da Praia referem ainda que as autoridades já tinham sido alertadas sobre a movimentação de pessoas que pregam um islão mais radical e diferente do que sempre foi professado na região.
LUSA – 01.11.2017
NOTA: Notícias de última hora dão indicação de o acampamento da Anadarko em Palma ter sido hoje totalmente abandonado.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE
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