25/09/2017
Uma pequena historieta sobre Joaquim Alberto Chissano e da forma como atingiu o cargo de chefe de Segurança da Frelimo, assassinando pessoas durante a Luta pela Independência Nacional, esta é para aqueles que não sabiam como foi!!!
Em seguida rumou à antiga URSS, onde foi submetido ao curso de agente do KGB.
Concluído o curso na antiga URSS, este regressou para-Dar-és-salaam - Tanganica, onde assumiu as funções de novo chefe do Departamento de Segurança do Partido e onde fez incontáveis alterações do sistema anterior e que vinha sendo praticado por aquele organismo na era de Magaia, o novo chefe traçou uma nova modalidade de atuação relativamente à anterior direção, e em colaboração com seu conterrâneo Samora Machel, o então chefe “DD” Departamento da Defesa, para assim alcançarem o objetivo que os unia, apoiados pelo próprio Dr. Eduardo Mondlane, antes do seu assassinato.
A nova modalidade de Segurança aplicada por Joaquim Chissano, a mesma que tinha trazido da URSS e introduzido no seio da Frelimo, não agradou a muitos militantes do Partido e até se pode dizer que todos os dirigentes do Partido, passaram a desconfiar uns dos outros, pois cada um justificava a sua atitude perante o colega, isto com vista a afastar de si qualquer tipo de responsabilidade, assim a desconfiança entre camaradas generalizou-se no seio do Partido, aliás o novo método de Segurança, apenas servia para favorecer uma minoria do grupo Sulista do País e isto não interessava à maioria dos militantes da parte Centro/Norte de Moçambique.
Veja-se por exemplo, o que Joaquim Alberto Chissano fez, quando assumiu a chefia da Segurança da Frelimo. Em primeiro lugar radicalizou todas as Representações e delegações que o Partido possuía no exterior, em especial a partir de Dar-és-salaam, Lusaca, Adissabeba, Cairo, Argélia, Malawi etc…, assim verificou-se que a maioria dos delegados e representantes que tinham sidos colocados no período de Filipe Samuel Magaia, começaram a ser sistematicamente afastados sem aviso prévio e substituídos por camaradas do Sul. Alguns dos representantes do centro/norte da Frelimo nesses Países, acabaram por desaparecer sem deixar rasto, como é o caso de Alberto Sithole, natural de Manica e Sofala e Francisco Cúffa, natural da Zambézia, ambos representaram a Organização na República da Zâmbia e foram substituídos por Mariano Matsinhe. Enquanto o delegado dos assuntos militares na República da Zâmbia, Carlos Djama, era natural da Zambézia, o novo chefe da Segurança acusou-o de negligencia por ter abandonado um camião de marca Manjiro de fabrico Checoslovaco, que transportava algumas roupas velhas, arroz, farinha e conservas fora do prazo, destinados ao povo de Tete, quando o mesmo avariou pelo caminho na estrada que liga Thundúma Lusaca, na região montanhosa conhecida por Chipoka, onde os leões vagueiam à solta dia e noite à procura de comida, o Calos Djama e o colega de nome Ernesto Maluwa, o condutor do camião avariado, com medo de serem devorados por animais selvagens que deambulam por ali por aquela região dia e noite, pediram boleia a alguém que os transportou até à cidade de Lusaca. O camião acabou por ser assaltado, sendo que os seus ladrões roubaram tudo o que se encontrava no seu interior, esta foi razão mais que suficiente para Joaquim Chissano e o seu amigo Samora Machel, decidirem pelo desaparecimento sem deixar rasto de Delegado, que posteriormente veio a ser substituído por outro militante natural de Gaza e de seu nome Francisco Langa, este que mais tarde veio a se suicidar com a sua arma pessoal, logo a seguir à Independência de Moçambique no ano de 1975 e isto devido a uma divergência que teve com Samora Machel, por causa do desvio de milhares de dólares do Partido que tinha sidos confiados aquele para guardá-los e este deu-os como desaparecidos.
Daí em diante, as representações e delegações da Frelimo no exterior, apenas serviam como centros de investigações e recolha de dados sobre atividades de indivíduos que tinham participado na Frelimo e que por desavença e por não concordar com Samora Machel, tais camaradas viram-se obrigados a abandonar voluntariamente a formação política da Frelimo, enquanto outros foram afastados e privados de exercerem as suas funções que anteriormente lhes tinham sido confiadas, todas as informações recolhidas nas representações sobre tais companheiros considerados desordeiros e criminosos, eram enviadas para o centro de processamento em Nachingwea, onde eram minuciosamente analisadas pelo serviço de Segurança da Frelimo, depois eram arquivadas até à Independência, quando foram reativadas e analisadas caso a caso.
A nível do centro de preparação politico-militar de Nachingwea, ali a Segurança militar foi organizada pelo então Osvaldo Tazama, funcionava de tal maneira, de metro a metro e de esquina a esquina, foram criadas brigadas que trabalhavam de forma árdua nas noites. Grupos de homens e mulheres circulavam nas tendas e escutavam as conversas dos camaradas que ali se aglomeravam e que se encontravam a conversar antes de dormir, sem eles saberem que estavam a ser ouvidos e vigiados e mesmo sem estes se aperceberem, isto também acontecia no seio do chamado destacamento feminino que era usado como instrumento para recolha de mais informações sobre outros companheiros da luta pela Independência Nacional. Porém, este trabalho que Joaquim Chissano, confiou a Osvaldo Tazama e que organizou esse sistema de espionagem no seio do Partido no campo de Nachingwea, destruiu muitos companheiros da luta, uns eram presos e enviados para Cabo Delgado, um e outros conseguiam fugir para o mato e quem fosse capturado era fuzilado, poucos conseguiam ir até ao Quénia, onde conseguiram pedir áxilo até aos dias de hoje.
Enquanto isto, no interior de Moçambique, Joaquim Chissano, nomeava Selésio Limbiphano e Lagos Lidimo, como chefes macondes altamente cruéis para a Segurança na Província de Cabo Delgado e estes por sua vez nomearam outros chefes de Seguranças das bases sectoriais e outros para as pequenas bases. O sistema expandiu-se para locais de refugiados do povo que se aglomerava em muitas zonas naquelas matas da região de Mueda, bem como às bases das milícias populares onde quase todos eram agentes de segurança e espiavam-se mutuamente uns aos outros.
Este mesmo sistema, serviu para a frente de guerra na Província do Niassa e funcionava tal e qual o modelo original, tendo sido organizada pela mesma pessoa, Osvaldo Tazama. Na Zambézia, encontrava-se Bonifácio Gruveta Massamba, braço direito de Samora Machel e seus adjuntos Olímpio Vaz entre outros, estes também organizaram a Segurança de forma bem apertada, o que fez desaparecer muitos Zambezianos.
Relativamente a Tete, esta missão, estava entregue às mãos de um maconde de nome Tomé Eduardo e ao seu adjunto João Aleixo, toda a Província, estava infestada por elementos da Segurança, inclusivé os chefes como João Facitela Pelembe, que exercia funções de comissário político, bem como, o próprio José Phailane Moiane, António Hama Thai etc… Todos eles eram agentes da Segurança, bem como, também os pequenos chefes de SERECOS tais como José Ágape, António Naves e outros, trabalhavam para o Joaquim Chissano no serviço da Segurança.
FUNGULANI MASSO, lembrem-se bem, QUEM NÃO LUTA PERDE SEMPRE, A LUTA É CONTÍNUA.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 25 de Setembro de 2017
(Recebido por email)
Vejam http://www.macua1.org/blog/caliate.htm
Brevemente mais notícias, aqui na sua VOZ DA VERDADE, que anteriormente não sabiam
Daí em diante, as representações e delegações da Frelimo no exterior, apenas serviam como centros de investigações e recolha de dados sobre atividades de indivíduos que tinham participado na Frelimo e que por desavença e por não concordar com Samora Machel, tais camaradas viram-se obrigados a abandonar voluntariamente a formação política da Frelimo, enquanto outros foram afastados e privados de exercerem as suas funções que anteriormente lhes tinham sido confiadas, todas as informações recolhidas nas representações sobre tais companheiros considerados desordeiros e criminosos, eram enviadas para o centro de processamento em Nachingwea, onde eram minuciosamente analisadas pelo serviço de Segurança da Frelimo, depois eram arquivadas até à Independência, quando foram reativadas e analisadas caso a caso.
A nível do centro de preparação politico-militar de Nachingwea, ali a Segurança militar foi organizada pelo então Osvaldo Tazama, funcionava de tal maneira, de metro a metro e de esquina a esquina, foram criadas brigadas que trabalhavam de forma árdua nas noites. Grupos de homens e mulheres circulavam nas tendas e escutavam as conversas dos camaradas que ali se aglomeravam e que se encontravam a conversar antes de dormir, sem eles saberem que estavam a ser ouvidos e vigiados e mesmo sem estes se aperceberem, isto também acontecia no seio do chamado destacamento feminino que era usado como instrumento para recolha de mais informações sobre outros companheiros da luta pela Independência Nacional. Porém, este trabalho que Joaquim Chissano, confiou a Osvaldo Tazama e que organizou esse sistema de espionagem no seio do Partido no campo de Nachingwea, destruiu muitos companheiros da luta, uns eram presos e enviados para Cabo Delgado, um e outros conseguiam fugir para o mato e quem fosse capturado era fuzilado, poucos conseguiam ir até ao Quénia, onde conseguiram pedir áxilo até aos dias de hoje.
Enquanto isto, no interior de Moçambique, Joaquim Chissano, nomeava Selésio Limbiphano e Lagos Lidimo, como chefes macondes altamente cruéis para a Segurança na Província de Cabo Delgado e estes por sua vez nomearam outros chefes de Seguranças das bases sectoriais e outros para as pequenas bases. O sistema expandiu-se para locais de refugiados do povo que se aglomerava em muitas zonas naquelas matas da região de Mueda, bem como às bases das milícias populares onde quase todos eram agentes de segurança e espiavam-se mutuamente uns aos outros.
Este mesmo sistema, serviu para a frente de guerra na Província do Niassa e funcionava tal e qual o modelo original, tendo sido organizada pela mesma pessoa, Osvaldo Tazama. Na Zambézia, encontrava-se Bonifácio Gruveta Massamba, braço direito de Samora Machel e seus adjuntos Olímpio Vaz entre outros, estes também organizaram a Segurança de forma bem apertada, o que fez desaparecer muitos Zambezianos.
Relativamente a Tete, esta missão, estava entregue às mãos de um maconde de nome Tomé Eduardo e ao seu adjunto João Aleixo, toda a Província, estava infestada por elementos da Segurança, inclusivé os chefes como João Facitela Pelembe, que exercia funções de comissário político, bem como, o próprio José Phailane Moiane, António Hama Thai etc… Todos eles eram agentes da Segurança, bem como, também os pequenos chefes de SERECOS tais como José Ágape, António Naves e outros, trabalhavam para o Joaquim Chissano no serviço da Segurança.
FUNGULANI MASSO, lembrem-se bem, QUEM NÃO LUTA PERDE SEMPRE, A LUTA É CONTÍNUA.
Zeca Caliate, General Chingòndo um dos sobreviventes da teia do mal Frelimo!
Europa, 25 de Setembro de 2017
(Recebido por email)
Vejam http://www.macua1.org/blog/caliate.htm
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