segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Nitafa Hi Nomo está com Afonso Chicuare e Muzungu Ndini.
3 h ·
REPASSANDO
E sobejamente sabido que foi Afonso Dhlakama que lancou o Deviz Simango na politica, quando o foi buscar algures em Inhambane, onde era um engenheiro da Ceta que se dedicava na construcao de casas. Dhlakama enfrentou forte oposicao dos seus partidarios na Beira para impor o seu predilcto Deviz Simango como candidato a Edil da Beira. O primeiro sinal alarme sobre as atitudes malevolas do Deviz surgiram quando agiu injustamente contra um dos pivots da sua eleicao como edil da Beira, o Amandio de Sousa e o seu nepotismo grotesco ao nomear muitos dos seus parentes para cargos de Chefia. Pouco tempo depois o Deviz vaporizou e pos em debandada varios funcionarios do elenco do mandato da frelimo. Muitos elementos que tinham cargos de chefia foram despromovidos para guardas ou trabalhadores dos cemiterios. A frelimo foi obrigada a transferir muitos destes para a funcao publica. Pouco depois o Deviz comeca com a usurpar terrenos e espacos a comunidade empresarial local e dos pobres camponeses e vendia a estrangeiros. Asarbitrariedades do Deviz chegaram ao Dhlakama e este solicitou a presenca do Deviz na residencia em Macuti para chama lo a razao. Quando o Deviz la chega, encontrou Dlhakama ocupado a atender o consul de portugal e so ficou livre uma hora depois. Mas o Deviz, interpretou esta seca como um desprezo e ja estava coma cabeca quente e irascivel quando Dlhakama mandou o entrar. Durante a conversa, o Deviz falou com Dhlakama com deserespeito e malcriacao e disse de caras que ele foi eleito pelo povo e nao pode receber ordens de um simples dirigente partidario. E disse mais: "o senhor nao tem o 'know how' (foi a expressao que usou) para dirigir o partido" e saiu dai espavorido. O Dhlakama engoliu o grande sapo, manteve se calmo e deixou passar o incidente. Volvidos alguns dias, um funcionario da embaixada americana em Maputo viu alguns cartoes de visita em nome do Devis a serem distribuidos. Os cartoes ate vinham com a foto e com a inscricao "Presidente do Municipio da Beira e Lider da Renamo". Quando a informação chega a cúpula do partido, Dhlakama indigitou Mabararano para averiguar secretamente a veracidade dos factos e soube que o Deviz ate teria distribuido os mesmos cartões e ate camisetes num seminário nos EUA para onde tinha se deslocado na qualidade do municipio da Beira. Mas tarde o Mbararano conseguiu interceptar uma grupo liderado por Geraldo Carvalho a queimar material idêntico na Munhava. Parece que grupo tomou conhecimento das diligências em curso e tentou se livrar da "prova do crime". E a partir daqui que se entornou o caldo entre a renamo e o Deviz Simango. Mas e seguida a ala dura da renamo na Beira cometeu um erro estratégico crasso ao nao ter feito um profundo trabalho junto as bases para explicar todas as "mancanganhices" do Deviz. O povo, que o idolatrava por ter tido a façanha de fazer muitas mudanças e transformações a cidade da Beira em tao pouco tempo, coisa que vários edis frelimistas nao lograram fazer em décadas de governacao, nao compreendeu a manobra da renamo e ficou do lado do Deviz, que ganhou folgadamente como independente, relegando para o terceiro lugar o veterano Manuel Pereira. Imediatamente depois de ser eleito, Deviz Simango vingou se impiedosamente dos seus antigos mentores e colegas da renamo, despromovendo e expulsando indiscriminadamente tudo e todos, substituido por seus familiares e amigos. Vendo-se "finalmente livre" da renamo o Deviz quis ate se equiparar a renamo e tentou formar uma guerrilha poucos meses depois e com a grande colaboracao de Geraldo Carvalho, ex- delfim de Dlhakama que conhecia muitas antigas bases da renamo. Atraves dos antigos contactos do Geraldo Carvalho foram compradas 250 armas de fogo ak-47 em maringue ao preço de 15.000 meticais cada, dinheiro paga por Deviz, que instruiu aos seus comparsas para nao envolver diretamente o seu nome no esquema. A reunião da constituição da guerrilha a que deram nome de "quizumba", foi realizada em Buzi, numa altura em que deviz simula uma viagem para disfarçar. O comandante da guerrilha seria o Geraldo Carvalho e quem treinaria os guerrilheiros seria o Agostinho Ussore, um antigo guerrilheiro e provavelmente parente dos simangos. Dhlakama teve conhecimento previo deste plano maquiavelico e mandou bloquear o esquema. Dhlakama teve fortes suspeitas de que Deviz tentou urdir um plano maquiavelico para elimina lo fisicamente para se tornar o "lider da renamo" conforme ja havia mandado imprimir nos cartoes de visitas e camisetes. De salientar que entre a descoberta da "golpe de estado" de Deviz e a tetantiva de formacao da guerrilha foi de apenas 6 meses. Deviz parece ter pago alguma imprensa para alardear esta pretensão de forma dissimulada.
Aquando da eclosao das "escaramucas de satungira", o Deviz Simango envolveu se activamente na assistência logística as Forcas de Defesa e Seguranca estacionadas em Gorongosa. O deviz alugava freightliner cheios de produtos alimentares para gorongosa, pagava combustiveis, os grandes comerciantes e retalhistas do mercado informal de gorongosa ganharam muito dinheiro vendendo diversos produtos aos militares pagos por Deviz simango. Deviz Simango era frequentemente visto em comeretes e beberetes com alguns altos oficias da fir e fadm, um dos quais o Antonio Elias "chicalango", o grande pivot da "caca ao Dlhakama" em satungira. As despesas de hospedagens em hoteis na Beira eram pagas
por Deviz.
Logo ficou evidente que deviz simango estava muito interessado no desaparecimento fisico de Dlhakama e no fim da renamo para se tornar aunica oposicao de peso para destronar a frelimo e naquele momento ele tinha o ego cada vez mais insuflado, pois, o MDM acabava de obter "vitorias retumbantes e historicas" em mais 2 municipios e ter tido a facanha de arrancar Nampula a frelimo e tido grandes resultados em Maputo e varios outros municipios e Dhlakama tinha sido atacado 3 semanas antes e augurava se o fim da renamo. E nesta altura que surgiram rumores que circularam em alguma imprensa dando conta que Deviz Simango teria pago milhoes de meticais e prometido futuros cargos ministeriais a alguns oficiais das FIR/FADM. A informacao pode ser verdadeira mas foi mal contada mas o unay cambuma nao possui dados concisos para fundamentar esta alegacao.
O Deviz comecou a apoiar abertamente em logistica as FDS, pois, estava certo que Dlhakama foi derrotado e estava acabado. O Deviz Simango deve ter caido nas ladainhas da imprensa lambe bota ao servico do regime que naqueles dias anunciava com grande estardalhaço noticias como "forcas governamentais assaltam base de satungira e dhlakama escondeu se na montanha", "Dhlakama cercado na montanha", "captura de Dhlakama e uma questao de dias", "forcas governamentais desmantelam base da renamo em maringue" e outras mentiras informativas. Parece que o Deviz nao lia o Unay Cambuma...
(continua)
Unay Cambuma
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