AFONSO DHLAKAMA DEFENDE DIFUSÃO DA HISTÓRIA DA RENAMO
À Juventude moçambicana
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, defende um maior envolvimento dos jovens no processo de investigação e estudo da história daquela formação politica, bem como no esclarecimento das causas que conduziram à guerra civil em Moçambique.
O pronunciamento foi feito em Nacala-Porto por ocasião das celebrações do 32° aniversário da morte de André Matsangaíssa, primeiro presidente da RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique). Cuja morte ocorreu a 17 de Outubro de 1979, na então Vila Paiva de Andrade, distrito de Gorongoza, provincia central de Sofala, durante um confronto armado entre as tropas governamentais e aquele ex-movimento armado.
De acordo com Dhlakama, os mais velhos devem explicar aos jovens as práticas erradas cometidas pelo governo da Frelimo e que levaram à então Resistência Nacional de Moçambique a pegar em armas em 1977, dois anos depois da proclamação da Independência Nacional. Algumas dessas atrocidades perpetradas pelos ditos comunistas, segundo Afonso Dhlakama, estiveram relacionados com a chamada “lei de fuzilamento”, dos chambocos, das guias de marcha, das aldeias comunais e dos campos de reeducação. Até as mesquitas e as igrejas foram obrigadas a fecharem compulsivamente as suas portas ao cultos, recordou o político, na última segunda-feira, perante uma enorme audiência, constituída por pessoas de diversas idades.
Para aquele dirigente político, o povo moçambicano deve prestar tributo a André Mantsagaíssa, que desencadeou a guerra da Renamo durante cerca de dois anos para a implantação da democracia e justiça social no país, derrubando, consequentemente, o monopartidarismo, a prepotência, a corrupção, as arbitrariedades, o divisionismo, que causticavam a população moçambicana.
O líder do maior partido da oposição em Moçambique disse ter-se deslocado à cidade de Nacala para, entre outros objectivos, evocar a importante figura de André Matsangaíssa e transmitir à população trechos relevantes da história da RENAMO.
Por entender que as novas gerações não conhecem as causas reais que nos levaram a pegar em armas, tenho a obrigação política e moral de lhes transmitir essa explicação. Disse.
Dhlakama falou reiteradamente da revolta nacional a ser realizada pela Renamo na véspera de 25 de Dezembro, supostamente para afastar o governo de Armando Guebuza, tendo, entretanto, advertido à polícia e as forças armadas para não intervirem de forma violenta, para evitar derrame de sangue.
No comício popular, que teve lugar num dos bairros mais populosos daquela cidade, muitos cidadãos presentes, embora repudiem o retorno à guerra fratricida, manifestaram-se disponíveis em participar desta “revolução”, como forma de apoiar Dhlakama que declarou publicamente que prefere perder a vida pela causa do povo e que o seu principal objectivo consiste na consolidação de um Estado de Direito em que haja eleições livres e transparentes.
Fonte: WAMPHULAFAX – 21.10.2011
O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, defende um maior envolvimento dos jovens no processo de investigação e estudo da história daquela formação politica, bem como no esclarecimento das causas que conduziram à guerra civil em Moçambique.
O pronunciamento foi feito em Nacala-Porto por ocasião das celebrações do 32° aniversário da morte de André Matsangaíssa, primeiro presidente da RENAMO (Resistência Nacional de Moçambique). Cuja morte ocorreu a 17 de Outubro de 1979, na então Vila Paiva de Andrade, distrito de Gorongoza, provincia central de Sofala, durante um confronto armado entre as tropas governamentais e aquele ex-movimento armado.
De acordo com Dhlakama, os mais velhos devem explicar aos jovens as práticas erradas cometidas pelo governo da Frelimo e que levaram à então Resistência Nacional de Moçambique a pegar em armas em 1977, dois anos depois da proclamação da Independência Nacional. Algumas dessas atrocidades perpetradas pelos ditos comunistas, segundo Afonso Dhlakama, estiveram relacionados com a chamada “lei de fuzilamento”, dos chambocos, das guias de marcha, das aldeias comunais e dos campos de reeducação. Até as mesquitas e as igrejas foram obrigadas a fecharem compulsivamente as suas portas ao cultos, recordou o político, na última segunda-feira, perante uma enorme audiência, constituída por pessoas de diversas idades.
Para aquele dirigente político, o povo moçambicano deve prestar tributo a André Mantsagaíssa, que desencadeou a guerra da Renamo durante cerca de dois anos para a implantação da democracia e justiça social no país, derrubando, consequentemente, o monopartidarismo, a prepotência, a corrupção, as arbitrariedades, o divisionismo, que causticavam a população moçambicana.
O líder do maior partido da oposição em Moçambique disse ter-se deslocado à cidade de Nacala para, entre outros objectivos, evocar a importante figura de André Matsangaíssa e transmitir à população trechos relevantes da história da RENAMO.
Por entender que as novas gerações não conhecem as causas reais que nos levaram a pegar em armas, tenho a obrigação política e moral de lhes transmitir essa explicação. Disse.
Dhlakama falou reiteradamente da revolta nacional a ser realizada pela Renamo na véspera de 25 de Dezembro, supostamente para afastar o governo de Armando Guebuza, tendo, entretanto, advertido à polícia e as forças armadas para não intervirem de forma violenta, para evitar derrame de sangue.
No comício popular, que teve lugar num dos bairros mais populosos daquela cidade, muitos cidadãos presentes, embora repudiem o retorno à guerra fratricida, manifestaram-se disponíveis em participar desta “revolução”, como forma de apoiar Dhlakama que declarou publicamente que prefere perder a vida pela causa do povo e que o seu principal objectivo consiste na consolidação de um Estado de Direito em que haja eleições livres e transparentes.
Fonte: WAMPHULAFAX – 21.10.2011
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