quarta-feira, 20 de novembro de 2019
AS MANDA-CHUVAS DA CADEIA CIVIL!
Há uma tripla feminina de peso que faz o que bem entende no Estabelecimento Preventivo de Maputo (Cadeia Civil de Maputo). Trata-se de Ângela Leão, Helena Taipo e Inês Moiane. E fá-lo com beneplácito da direcção da cadeia. As regras de reclusão são para os outros (as) e não para esta tripla.
Por exemplo, as três senhoras não usam aquele uniforme alaranjado da cadeia. Ângela Leão usa a sua grife favorita, Helena Taipo as capulanas de sempre e Inês Moiane o que sempre vestiu quando era secretária particular do Presidente da República. Não lhes é proibido usar telemóveis e fazem-no a vontade. Ou seja, continuam a comandar os seus negócios a partir da cadeia.
Já lá vai quase um ano que estas senhoras estão detidas mas nunca participaram na contagem do efectivo. Era assim nos tempos do antigo director, José Machado, e continua a ser assim com a sua substituta, Emília José de Matos. Aliás, esta última até é descrita como estando a agir como se de subordinada da tripla se tratasse.
Há sensivelmente dois meses, narram fontes de “Justiça Nacional”, os guardas prisionais fizeram uma revista de rotina. Na cela ocupada por Ângela Leão, Helena Taipo e Inês Moiane foram encontrados somas avultadas em dinheiro e telemóveis topo da gama. A norma de conduta do estabelecimento prisional proíbe isto aos reclusos. Foi por isso que tudo isto foi confiscado.
A direcção da cadeia não se pronunciou pelo sucedido, mas volvido algum tempo, chegou à cadeia o director do SERNAP, Jeremias Cumbe. Afinal não estava ali para corrigir o comportamento da tripla. Ordenou que se devolvesse o dinheiro e telemóveis às famosas reclusas. E mais: disse que daí em diante nenhum guarda prisional deveria revistar a cela delas. Viva! Festejaram!
E ficou isto: se os restantes reclusos têm direito à visitas quinzenalmente, a tripla tem-nas sempre que lhe aprouver. É um entra e sai de familiares, amigos, conhecidos, amantes. Transformaram a cadeia em um hotel. E mais: as senhoras proíbem os guardas prisionais de tocar na sua comida, alegadamente porque vão sujar ou darem cabo da loiça de porcelana com as suas mãos calejadas.
É este, enfim, o relato que nos foi dado do que acontece na ala feminina da Cadeia Civil de Maputo. Virou um hotel e Ângela Leão é a gerente. Não é por acaso que ela convidou as Lilocas para irem actuar em tempos não muito recuados. Ela é que manda!
(Justiça Nacional, siga-nos no Facebook)
6Guido Banco Ijidor Ijidor e 5 outras pessoas
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Comentários
Felisberto Sozinho Junior Chumbo grosso para as gajas, mais isso tudo resume em ser cadeia.
Oculta ou denuncia isto
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