quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Céptico eu?
Se calhar não, se calhar seja eu mesmo um vendido, daqueles que do universo das galinhas nem as penas receberam ou se calhar há muita coisa ainda por explicar.
Se calhar não, se calhar seja eu mesmo um vendido, daqueles que do universo das galinhas nem as penas receberam ou se calhar há muita coisa ainda por explicar.
Agora percebo por exemplo, o alcance da poeira, da fragilidade dos nossos órgãos de Estado, da Instituição Presidência da República, da fragilidade dos nossos Serviços Secretos, das nossas leis e sistemas.
Imagino por exemplo a dificuldade que alguns dirigentes com desvios morais e éticos têm em não sucumbir à estas tramas montadas internacionalmente. É que, se nem o SISE é capaz de controlar e proteger-se dos seus, contra os seus e para os seus, imagine a Presidência? as FDS? o Parlamento? O Governo? os Serviços de Imigração? Imaginem o caos que isso é.
Doi-me imenso pensar nisso e não percebo como se é tão fácil chegar à família Presidencial e ao Presidente sem que exista um filtro, um crivo básico. Quando todos os dias, temos a sensação de estar sob vigilancia até de amigos. Pena é que policiamento e não segurança do Estado...é doloroso.
Na minha vã filosofia, ter dinheiro, fama, seguidores ou outra coisa parecida, não deveriam nunca ser condição ou critério para se associar e se ver associado.
Infelizmente, teimamos em sistematicamente cometer o mesmo tipo de erros. Que a associação putativa entre o Joel William ao partido Frelimo em período de campanha eleitoral sirva como exemplo desses pecados visíveis e demonstráveis. A sorte é que andamos tão distraídos para pensar nisto.
É uma pena, que a euforia pública já está bastante enviesada e sobretudo por termos a terra do Faroeste a fazer-nos justiça, cega e não permite juntar as peças e questionar alguma coisas.
É pena por termos o Centro e Norte sob ataques terrorristas, o tribunal da provincia moçambicana do Nova Iorque, na zona do Brooklyn a julgar nossos dilaceradores e que na minha opinião servem muito bem às agendas do Gás e outros recursos minerais que o país dispõe. E as OSC pensam estar a trabalhar (risos) quando elas mesmo, estão sendo distraídas...Enfim.
É nessas alturas que digo para mim, “tudo bem que o trabalho do CIP e do Carta não é fazer crítica ao que é dito pelo “delator” libanês ou estranhar algumas facilidades e conexões sem reais ligações provadas, mas, é preciso estranhar algumas coisas” "Tudo bem que olhamos muito pouco para o filme todo"..."Tudo bem que não percebamos que há países no mundo que desde 1859 disputam e melhoram suas estratégias para governar e ter acesso de recursos estrangeiros para si"...enfim
É que a dado momento, perde-se o rastro de algumas coisas e ninguém ousa perguntar nada, limitamo-nos em traduzir para que cada cidadão possa com seu conhecimento sobre direito, produção de prova e subterfúgios legais dos acusados e dos acusadores possam julgar por si mesmos. É a opinião pública transformada em um autentico tribunal ambulante.
Não deixa de ser complicado ou aceitar assim do nada, coisas do tipo como é que alguém que nos diz “PRETENDER DEIXAR ALGO COMO SEU LEGADO” e que aparentemente “FICOU GELADO” quando soube que existia alguém agindo sob seu mandato(?) e que diz “NINGUÉM PODE LEVAR UM CENTAVO, NEM UM!” (grifo meu) e que para reforçar tal ideia te pede “que lho indiquem as pessoas que pedem subornos” e do nada vira o corrupto da trama! Como é que isso é possível?
Como é que Jean Boustani não estranhou o facto de o filho do Presidente ter recusado conhecer o Teófilo na presença do pai quando este já o conhecia? Quando já Jean Boustani de acordo com os relatos fora apresentado pela agente secreta sul-africana?
É o conceito de conhecer, é isso? Se calhar? Enfim.
É o conceito de conhecer, é isso? Se calhar? Enfim.
Como é que ninguém questiona, por exemplo, o porque da orientação de Guebuza, dada ao Jean Boustani ter sido ignorada por ele e pelo Iskandar Safa?
Para além dessa conversa, que provas materiais existem contra Guebuza na primeira pessoa que não passem por mensagens eletrónicas com links sobre a restruturação da dívida e posicionamento do FMI? Que outras coisas existem?
Quem poderá garantir, que as tais mensagens, os valores ora “supostamente transferidos” não tenham sido para associar e obter protecção ou isso é impensável?
A Pátria Primeiro
Dereck Mulatinho
Dereck Mulatinho
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