13/11/2019
Analistas dizem ser surpreendente e problemática a posição do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a instituição está aberta a dialogar com o Governo de Moçambique sobre a possibilidade de retomar o apoio ao Orçamento de Estado, interrompido na sequência da descoberta das dívidas ocultas.
O facto foi anunciado esta quarta-feira, 13, em Maputo, por Ricardo Veloso, chefe de uma missão do FMI, que esteve de visita a Moçambique.
Veloso explicou que o Governo pediu para que aquela instituição financeira internacional retomasse o diálogo com vista ao apoio ao Orçamento de Estado.
Entretanto, o director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento-CDD, Adriano Nuvunga, uma das organizações da sociedade civil mais activas, considerou problemático este posicionamento do FMI.
"O apoio directo ao Orçamento de Estado (de Moçambique), por parte dos parceiros, foi interrompido justamente porque o FMI recomendou que assim fosse por causa das dívidas ocultas, mas sobretudo pela exigência de se dar seguimento ao relatório da Kroll, no que diz respeito ao fornecimento de informação sobre os reais beneficiários dessas dívidas, mas ainda não houve nenhum passo nesse sentido", considerou o director do CDD.
Por seu turno, o analista Francisco Matsinhe, diz que é surpreendente o posicionamento do FMI "não houve nenhuma evolução relativamente às dívidas ocultas, para além do julgamento, nos EUA, dos gestores do Credit Swiss e Prinvivest."
VOA – 13.11.2019
O facto foi anunciado esta quarta-feira, 13, em Maputo, por Ricardo Veloso, chefe de uma missão do FMI, que esteve de visita a Moçambique.
Veloso explicou que o Governo pediu para que aquela instituição financeira internacional retomasse o diálogo com vista ao apoio ao Orçamento de Estado.
Entretanto, o director do Centro para a Democracia e Desenvolvimento-CDD, Adriano Nuvunga, uma das organizações da sociedade civil mais activas, considerou problemático este posicionamento do FMI.
"O apoio directo ao Orçamento de Estado (de Moçambique), por parte dos parceiros, foi interrompido justamente porque o FMI recomendou que assim fosse por causa das dívidas ocultas, mas sobretudo pela exigência de se dar seguimento ao relatório da Kroll, no que diz respeito ao fornecimento de informação sobre os reais beneficiários dessas dívidas, mas ainda não houve nenhum passo nesse sentido", considerou o director do CDD.
Por seu turno, o analista Francisco Matsinhe, diz que é surpreendente o posicionamento do FMI "não houve nenhuma evolução relativamente às dívidas ocultas, para além do julgamento, nos EUA, dos gestores do Credit Swiss e Prinvivest."
VOA – 13.11.2019
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