14/05/2019
Por Salvador Raimundo
HÁ quem acredita que sonhar com ratas – ou simplesmente ratos, como queiram – é um mau sinal. Existem casos em que pode ser bom sinal.
Sonhar com este bicho é igualmente símbolo das sensações de avareza, cobiça, falsidade e falta de higiene. Pode representar doenças. Diz-se que o estigmatizado roedor normalmente também simboliza a inveja, o ciúme, a falsidade, o rancor. Para o caso do fulano de Nampula, o sonho pode ter sido ruim. É que o tipo se precipitou e tratou de mudar dos aposentos, arrastando consigo todo o clã. Atrevida ratazana que tirou do sério o máximo de uma província, forçando o reassentamento. O terrível roedor, da família dos murídeos (rattus norvegicus), é originalmente encontrado na China, nos últimos tempos entretanto espalhado pelo mundo e extremamente associado ao homem.
Costuma ser de 27 cm de comprimento, dorso amarelado com pelos pretos e brancos, partes inferiores cinzentas. Existem ratas domésticas e ratas dos esgotos. AINDA sobre as ratazanas e a-propósito dos ciclones Idai e Kenneth, se calhar a ausência de informação pormenorizada sobre os encaixes financeiros e materiais, em forma de auxílio humanitário, se deva a estes bichinhos.
Março foi terrível pelo poderio destruidor do ciclone tropical Idai, que mais atingiu Sofala e Manica, pretexto para uma mão extendida num tá pidir mais virado para lá fora, entretanto respondido a conta-gotas, num primeiro momento, seguido de uma solidariedade sem precedentes.
A hesitação inicial da comunidade internacional teve uma única razão. Um passado histórico de corrupção, situação que impulsionou os níveis de esclarecimento e de garantias para que do exterior não houvessem mais dúvidas na canalizacao das doações aos necessitados. O próprio Nyusi em entrelinhas admitiu fragilidades nesse sentido, daí tratando de limpar a má imagem prometendo monitoria independente que apresentaria relatórios públicos sobre o que entrava em termos de auxílio humanitário.
HÁ quem acredita que sonhar com ratas – ou simplesmente ratos, como queiram – é um mau sinal. Existem casos em que pode ser bom sinal.
Sonhar com este bicho é igualmente símbolo das sensações de avareza, cobiça, falsidade e falta de higiene. Pode representar doenças. Diz-se que o estigmatizado roedor normalmente também simboliza a inveja, o ciúme, a falsidade, o rancor. Para o caso do fulano de Nampula, o sonho pode ter sido ruim. É que o tipo se precipitou e tratou de mudar dos aposentos, arrastando consigo todo o clã. Atrevida ratazana que tirou do sério o máximo de uma província, forçando o reassentamento. O terrível roedor, da família dos murídeos (rattus norvegicus), é originalmente encontrado na China, nos últimos tempos entretanto espalhado pelo mundo e extremamente associado ao homem.
Costuma ser de 27 cm de comprimento, dorso amarelado com pelos pretos e brancos, partes inferiores cinzentas. Existem ratas domésticas e ratas dos esgotos. AINDA sobre as ratazanas e a-propósito dos ciclones Idai e Kenneth, se calhar a ausência de informação pormenorizada sobre os encaixes financeiros e materiais, em forma de auxílio humanitário, se deva a estes bichinhos.
Março foi terrível pelo poderio destruidor do ciclone tropical Idai, que mais atingiu Sofala e Manica, pretexto para uma mão extendida num tá pidir mais virado para lá fora, entretanto respondido a conta-gotas, num primeiro momento, seguido de uma solidariedade sem precedentes.
A hesitação inicial da comunidade internacional teve uma única razão. Um passado histórico de corrupção, situação que impulsionou os níveis de esclarecimento e de garantias para que do exterior não houvessem mais dúvidas na canalizacao das doações aos necessitados. O próprio Nyusi em entrelinhas admitiu fragilidades nesse sentido, daí tratando de limpar a má imagem prometendo monitoria independente que apresentaria relatórios públicos sobre o que entrava em termos de auxílio humanitário.
Nunca tais dados foram apresentados, fazendo com que até estas linhas não se saiba quantos doadores canalizaram as suas ajudas ao país e em que medida. Isto nos leva a concluir estar-se diante de ratazanas acomodadas no Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC), responsáveis por andarem a roer os dólares e os meticais que vão dando entrada na agência governamental.
À semelhança do que garantidamente acontece pelos lados mais a norte de Moçambique e que já precipitou o ‘pernas para que vos quero’ a um governador provincial, tal o poderio das ratas.
As ratazanas também podem ter dado cabo das ajudas alimentares destinadas especificamente para as vítimas do ciclone Idai. Enquanto estasviam o estómago colado às costelas, os produtos iam sendo alvo da bicharada… humana.
Lição do Idai mal assimilada, pois o ciclone Kenneth não precipitou a abertura de portas para que povão e a comunidade internacional tenham a certeza de que as doações estão a ser canalizadas exactamente para quem mais delas necessita. De novo as ratazanas a tomar conta das ajudinhas…
Urge que se dizimem as ratazanas e que as autoridades nos informem, pelo menos, o que resta nos armazéns e nos cofres após a invasão da bicharada.
LÁ mais para o norte, as ratazanas são mesmo humanas. Daqueles ratos que preferencialmente andam a caça de humanos desprovidos de meios de defesa, logo, frágeis, ou indefesos. A caçada já dura passam dois anos, a caminho do terceiro em outubro, de nada servindo as inúmeras intervenções militares de modo a estancar as ratazanas. Mais grave é que no terreno estão ratos nacionais que caçam os seus concidadãos, num gesto de autêntica manipulação contra o próprio umbigo. É que os ratos-chefe nem são conhecidos. E os pequenos ratos não sabem quem são e de onde surgem os ratos-chefe. E andamos nisto.
O que mais se sabe, é a série de atentados que esta bicharada vem provocando muito a custa de incursões estrategicamente o suficiente para a tropa nacional ainda não ter dizimado, de uma vez por todas, esta espécie.
NA política também anda muita ratazana, preparada a viciar o processo eleitoral que aí vem. Isso mesmo nos dá conta um relatório independente sobre o recenseamento eleitoral em Moçambique, que termina no final de maio.
A pesquisa denuncia manobras baseadas na distribuição das brigadas de recenseamento, em termos de números e locais estratégicos eleitos para a montagem das mesmas. É nesse particular que entra a acção das ratas, ao alocar mais brigadas num determinado círculo eleitoral, menos noutro.
Espalhadas desta maneira, a ratazana está ciente de que quanto mais brigadas houverem, mais possibilidade de registar mais eleitores, o contrário nos casos em que as brigadas são em número reduzido.
Na essência, o estudo garante que a intenção das ratazanas é o de, na votação, se obter maior efectivo de deputados de uma força política e menos noutras, desse modo permitir a distribuição de assentos parlamentares.
Claramente outro nível organizacional das ratazanas, com os olhos mais virados para um futuro próximo.
Outubro entretanto tremido, tudo por causa de falácias em torno da materialização do memorando de entendimento assinado em agosto entre Nyusi e Momade. Quem interpreta mal e correctamente o documento? Eles se acusam mutuamente.
EXPRESSO – 14.05.2019
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