15/05/2019
A exploração de areias pesadas em Dea, no distrito de Chinde na Zambézia, tem como maior beneficiário o partido Frelimo, que tem abocanhado alguns bens doados no âmbito da responsabilidade social deixando a população sem nada. A título de exemplo, no último sábado (11), aquela formação política alocou aos comités de zonas ao nível dos distritos, 45 motorizadas do modelo Txopela, numa doação feita pela empresa chinesa, África Great Wall Mining, tida como responsável na exploração de areias pesadas em Chinde.
Estes meios doados pela firma chinesa são tidos como parte da responsabilidade social, todavia, há sempre aproveitamento nisso, porque sabido que os recursos são da população do Chinde, ou seja, de qualquer partido político, custa compreender como é que só a Frelimo é que retira ganhos naquela actividade.
No acto de entrega, o Primeiro Secretário do Comité provincial do partido Frelimo na Zambézia, Paulino Lenço, sem grandes argumentos, começou por explicar que aqueles meios teriam vindo da sede do seu partido, mas que na verdade, todos meios tem símbolo da empresa Chinesa que explora recursos no Chinde.
Mesmo perante esta constatação, Lenço sublinhou que a alocação dos meios aos seus camaradas dos distritos, visa facilitar a deslocação dos secretários das zonas para mobilização de cidadãos em idade eleitoral para a adesão aos Postos de Recenseamento eleitoral em curso à escala nacional.
“A iniciativa junta-se a outras tantas que partido tem vindo a levar a cabo, para obtenção de bons resultados nas eleições gerais”- explicou o Primeiro Secretário da Frelimo nesta parcela do país. Por outro lado, o número um da Frelimo na Zambézia, acrescentou que os motociclos ora entregues, poderão minimizar eventuais queixas que os seus camaradas apresentavam no tocante aos meios circulantes, pese embora, tenha reconhecido que ainda há muito por se fazer de modo a potenciar o seu partido, nesta componente de transporte e outros recursos que considerou de imprescindíveis para uma campanha mais penetrante. Porquê os chineses entregam bens a Frelimo?
Estes meios doados pela firma chinesa são tidos como parte da responsabilidade social, todavia, há sempre aproveitamento nisso, porque sabido que os recursos são da população do Chinde, ou seja, de qualquer partido político, custa compreender como é que só a Frelimo é que retira ganhos naquela actividade.
No acto de entrega, o Primeiro Secretário do Comité provincial do partido Frelimo na Zambézia, Paulino Lenço, sem grandes argumentos, começou por explicar que aqueles meios teriam vindo da sede do seu partido, mas que na verdade, todos meios tem símbolo da empresa Chinesa que explora recursos no Chinde.
Mesmo perante esta constatação, Lenço sublinhou que a alocação dos meios aos seus camaradas dos distritos, visa facilitar a deslocação dos secretários das zonas para mobilização de cidadãos em idade eleitoral para a adesão aos Postos de Recenseamento eleitoral em curso à escala nacional.
“A iniciativa junta-se a outras tantas que partido tem vindo a levar a cabo, para obtenção de bons resultados nas eleições gerais”- explicou o Primeiro Secretário da Frelimo nesta parcela do país. Por outro lado, o número um da Frelimo na Zambézia, acrescentou que os motociclos ora entregues, poderão minimizar eventuais queixas que os seus camaradas apresentavam no tocante aos meios circulantes, pese embora, tenha reconhecido que ainda há muito por se fazer de modo a potenciar o seu partido, nesta componente de transporte e outros recursos que considerou de imprescindíveis para uma campanha mais penetrante. Porquê os chineses entregam bens a Frelimo?
Num país sério em que as leis funcionam, esta firma chinesa não faria isso, porque, sabido que os recursos explorados no Chinde não são propriedade do partido Frelimo, mas sim da população, a oferta dos chineses mostra claramente a mistura entre Estado e o partido, uma situação que o país vem se queixando.
Chinde é um dos distritos da província da Zambézia e não dos membros do partido Frelimo, dai que, a oferta que uma empresa como aquela faz a um partido, indicia situações como aquelas de Olinda em que a Polícia da República de Moçambique, dispara, mata e depois não há responsabilização.
A falta de responsabilização pode ser por causa destas ofertas, visto que o partido que está no governo é a Frelimo.
Refira-se que a firma chinesa tem licença de exploração por cerca de 25 anos. Todavia, mesmo o seu processo de tributação é pouco duvidoso porque poucas ou raras vezes as entidades competentes nesta área se deslocam a Dea para verificar “in-loco” o volume da carga em exploração. (Joaquim Chibalo)
DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 14.05.2019
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