Rapto Relâmpago no Shoprite da Matola: Á hora de almoço, de cara à mostra, levaram um homem
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(2014-08-21) No início desta tarde foi raptado do restaurante Nautilus da Shoprite da cidade da Matola o filho de Vipino Adil, proprietário das indústrias Pilivi Lda. O pânico e a confusão ter-se-ão instalado entre os clientes do Centro Comercial da Matola que presenciaram a ocorrência. Com efeito, aquele complexo comercial está completamente cercado, tem vários guardas a trabalhar em permanência e apenas um acesso para a estrada, por onde os carros podem entrar e sair. Mais, este rapto deu-se em plena hora de almoço, com as lojas e restaurantes do Centro Comercial da Matola completamente cheios de clientes. O parque de estacionamento da Shoprite da Matola estaria cheio e os sequestradores, apesar do movimento de pessoas e viaturas não terão encontrado dificuldades em abandonar o local com a sua vítima, nem há relato de que alguém tenha tentado intervir ou, de algum modo, opôr resistência. O homem raptado, aparentava cerca de trinta anos, estaria a entrar para o Nautilus acompanhado por uma jovem e pelo motorista. Não se sabe ao certo quantos eram os sequestradores mas há relatos de que dois individuos, armados mas de cara à mostra, terão interceptado a vítima que estaria a entrar à porta do Nautilus. Sob ameaça das armas, forçaram a vítima acompanhá-los até ao carro, entrar para a viatura e seguiram sem que ninguém os tivesse impedido. O individuo sequestrado será filho de Vipino Adil, proprietário das indústrias Pilivi Lda, localizadas naquela cidade da província de Maputo, informa o site Folha de Maputo. O comando da Polícia da República de Moçambique (PRM) ao nível da província de Maputo, confirmou à Folha de Maputo que recebeu a queixa do sucedido, e que esta a trabalhar para esclarecer o caso, e deter os presumíveis raptores. Aquele Centro Comercial da Matola tem, além do Nautilus onde terá ocorrido o rapto, as lojas, PEP, Mr. Price, Fashion World, CNA, Mundo’s, Vodacom, Mcell , BIM, entre outras. As Lojas situam-se numa espécie de corredor, que forma um "L" e todas tem saída para um grande parque de estacionamento, cercado a toda a volta, com rede de arame. Não há notícia de qualquer violência ou agressão, nem de que algum dos presentes, cliente ou funcionário tivesse reagido. Segundo relatos, o único tiro disparado foi para o pneu do carro do raptado, supostamente para evitar uma perseguição, e tudo aconteceu tão depressa e de forma tão "às claras" que "parecia brincadeira". De referir que a onda de raptos que assolou as cidades de Maputo e Matola, que visava cidadãos nacionais de origem asiática, vinha registando uma certa acalmia nos últimos dias. |
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