O governo e a Renamo chegaram ao fim do processo de diálogo, que vem sendo tratado há mais de um ano no Centro de Conferencia Joaquim Chissano, faltando apenas os máximos dirigentes das duas delegações, marcarem um dia oficial para a assinatura do memorando de entendimento.
Depois de ter sido consensualizado o documento dos princípios gerais ou o memorando de entendimento e a conclusão dos termos de garantias ontem, entre as partes intervenientes no processo de dialogo, na tarde desta terça-feira, os documentos já foram consensualizado por completo.
Entretanto, após sessenta e nove rondas de dialogo entre o governo e a Renamo, as partes chegaram ao consenso final de todos os pontos que estavam agendados como principais, faltando apenas, por se marcar um encontro entre o Presidente da Republica, Armado Guebuza e o Presidente da Renamo, Afonso Dlhakama onde procederão a assinatura de um memorando de entendimento e posteriormente, declarar-se o fim das hostilidades.
No entender da opinião publica constitui um passo importante para o povo moçambicano, para que o país volte para uma situação de estabilidade, situação em que todos os actores políticos regressarão as actividades políticas.
O chefe adjunto da delegação do governo, Gabriel Muhisse disse estar convendido de que convencido de o consenso ora alcançado abre um passo para que o líder da Renamo regresse a vida política activa e se junte aos outros concorrentes na pré-campanha eleitoral relativa as eleições de 15 de Outubro próximo.
“Ao terminarmos esta fase, visualizamos dentre quatro a cinco passos subsequentes, e não são condicionantes ao processo de cessação das hostilidades”, disse Gabriel Muthisse.
“Um dos passos é relativo ao cenário da assinatura dos documentos consensualizados, de modo que os mesmos tenham eficácia no terreno. Entretanto, esses documentos carecem a sua validação, através de assinaturas”, reiterou.
Num outro desenvolvimento, Muthisse, explicou que “o documento dos pontos discutidos, será remetido a Assembleia da República para que em tempo útil, seja discutido e eventualmente a sua consagração. Significa que este assunto terá que ser discutido atempadamente para a possível consagração, sobretudo, antes da realização das eleições”.
Por sua vez o representante da delegação da Renamo, Saimone Macuiane, afirmou que foi possível harmonizar os três documentos principais, nomeadamente, o memorando de entendimento, mecanismos de garantia e os termos de referência que visam a presença dos observadores militares internacionais, para a monitoria e implantação da cessação das hostilidades militares no país.
Entretanto, foi uma fase importante, mas não marca o fim do processo, porque estes documentos terão que ser materializados por actos jurídicos, no que diz respeito a lei da amnistia e outras fases subsequentes naquilo que está previsto no memorando.
“Nós estamos encarregues em fazer chegar as nossas lideranças a mensagem sobre o término do documento, faltando apenas para eles declararem o fim das hostilidades”, afirmou
Fonte: http://noticias.mmo.co.mz/2014/08/o-governo-e-a-renamo-chegaram-ao-fim-do-processo-de-dialogo.html#ixzz39Y956nUJ
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