28/08/2017
Canal de Opinião por Adelino Timóteo
As eleições de Angola deste ano são a maior aberração de sempre, considerando as seguinte razões:
- a) O produto ou resultado foi divulgado sem que antes se conhecessem a soma das parcelas;
- b) Quando estão em curso as operações de contagem das parcelas (por distritos e províncias), eis que o MPLA teve a brilhante ideia de reproduzir a inovadora metodologia moçambicana, onde o produto não depende da soma das parcelas, mas de um punhado de homens que controla o aparelho da CNE.
É mais uma ilação de que em África mudaram-se os colonos. Os colonos da contemporaneidade não admitem que se faça um jogo democrático limpo, livre e justo, para continuarem sentados no trono do colonizador de outrora.
Mas tudo isso deve-se à falta de leitura de sinais, pelos excluídos, que estão na ilusão de que se joga em democracia. Mas não!
Os excluídos, que agora reclamam, perderam muito antes das eleições. Uma eleição com três forças políticas em África é o pronúncio da derrota.
O melhor modelo para África é uma eleição com dois partidos, um no poder e outro coligação de partidos. A prática mostra que a divisão entre os excluídos levará a que a culpa morra solteira. Se a oposição leva para já a defectível desvantagem de se encontrar dividida não tem hipótese de traduzir um recurso que resulte eficaz, devido, por um lado, à ineficácia da sua máquina que não cobre um território vasto, por outro, à dispersão de meios e recursos humanos que possam sistematizar todos os meios de prova. O racionalismo material maquiaveliano prenuncia que havendo divisão entre os oprimidos estes dificilmente e jamais vencerão. É a pura realidade.
Portanto, a Renamo, o MDM, o UD, PIMOS, PAMOMOS ficam desde já alertados que a política não é uma passeata, mas um conjunto de factores conjugados com o materialismo dialéctico, o princípio de conexão e unidade de luta de contrários.
Por outras palavras, os oposicionistas africanos retintamente individualistas deverão ser reciclados.
Deverão passar a entender que uma eleição em África é muito mais do que eleição, fundindo no seu lugar um hipotético referendo, em que se colocam duas opções. Se nunca tiverem pressuposto de coligação ou união clara e implicitamente estarão a passar certificado para o partido dominante continuar a governar, enquanto eles vão se contentando com alguns assentinhos nas assembleias, algumas mordomias e Mercedes
Benz de luxos derivados da falta de uma visão sobre a coesão e as premissas dos resultados dentro da futurologia. E com isso manterão o povo na rua dos cães, a verem a banda a passar e a cantar vitória. Por mais que seja farsa, mas divididos sempre terão dificuldades de fazer valer os seus pontos de vista e provas sobre o latrocínio dos novos colonos, perpetuando a contínua miséria do povo condenado desta terra.
Basta de aventurismo político, intrigas intestinas e estomacais, pois há um interesse superior que os meninos da casa não conseguem discernir: a necessidade de devolver aos excluídos condenados da terra a dignidade usurpada por oportunistas da esquerda que tornaram este país uma colónia que serve os seus interesses oportunistas de enriquecimento selvagem, ao que encima os recursos naturais e a defraudação do erário público.
Abram canais de concertação.
O povo votará em massa se houver uma oposição organizada.
Coliguem-se, meninos!
Depois não venham dizer que não foram avisados! (Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 28.08.2017
Os excluídos, que agora reclamam, perderam muito antes das eleições. Uma eleição com três forças políticas em África é o pronúncio da derrota.
O melhor modelo para África é uma eleição com dois partidos, um no poder e outro coligação de partidos. A prática mostra que a divisão entre os excluídos levará a que a culpa morra solteira. Se a oposição leva para já a defectível desvantagem de se encontrar dividida não tem hipótese de traduzir um recurso que resulte eficaz, devido, por um lado, à ineficácia da sua máquina que não cobre um território vasto, por outro, à dispersão de meios e recursos humanos que possam sistematizar todos os meios de prova. O racionalismo material maquiaveliano prenuncia que havendo divisão entre os oprimidos estes dificilmente e jamais vencerão. É a pura realidade.
Portanto, a Renamo, o MDM, o UD, PIMOS, PAMOMOS ficam desde já alertados que a política não é uma passeata, mas um conjunto de factores conjugados com o materialismo dialéctico, o princípio de conexão e unidade de luta de contrários.
Por outras palavras, os oposicionistas africanos retintamente individualistas deverão ser reciclados.
Deverão passar a entender que uma eleição em África é muito mais do que eleição, fundindo no seu lugar um hipotético referendo, em que se colocam duas opções. Se nunca tiverem pressuposto de coligação ou união clara e implicitamente estarão a passar certificado para o partido dominante continuar a governar, enquanto eles vão se contentando com alguns assentinhos nas assembleias, algumas mordomias e Mercedes
Benz de luxos derivados da falta de uma visão sobre a coesão e as premissas dos resultados dentro da futurologia. E com isso manterão o povo na rua dos cães, a verem a banda a passar e a cantar vitória. Por mais que seja farsa, mas divididos sempre terão dificuldades de fazer valer os seus pontos de vista e provas sobre o latrocínio dos novos colonos, perpetuando a contínua miséria do povo condenado desta terra.
Basta de aventurismo político, intrigas intestinas e estomacais, pois há um interesse superior que os meninos da casa não conseguem discernir: a necessidade de devolver aos excluídos condenados da terra a dignidade usurpada por oportunistas da esquerda que tornaram este país uma colónia que serve os seus interesses oportunistas de enriquecimento selvagem, ao que encima os recursos naturais e a defraudação do erário público.
Abram canais de concertação.
O povo votará em massa se houver uma oposição organizada.
Coliguem-se, meninos!
Depois não venham dizer que não foram avisados! (Adelino Timóteo)
CANALMOZ – 28.08.2017
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