"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



sexta-feira, 4 de agosto de 2017

BORGES ASSUME EXISTIREM DIFICULDADES

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

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O Governador de Nampula, Victor Borges, informou, nesta quarta-feira, aos agen­tes económicos do distrito de Nacarôa que a falta de apoios dos principais credores inter­nacionais aos programas eco­nómicos do país está a obs­taculizar a materialização da iniciativa presidencial “Um distrito, um banco”.
Borges respondia assim à preocupação manifestada pelos operadores económi­cos locais concernente à ins­talação de um banco naquela parcela da província de Nam­pula.
«Embora estejam alinha­dos com a estratégia do go­verno para a bancarização dos distritos, os bancos co­merciais querem que o exe­cutivo lhes facilidades em ter­mos de infraestruturas para o seu funcionamento, mediante um acordo de arrendamento. Porém, neste momento, o go­verno não reúne as condições financeiras para o efeito e, em consequência, fica compro­metida a concretização da aludida iniciativa presiden­cial”-explicou Borges.
Neste momento, quinze distritos da província dis­põem de serviços bancários, faltando, portanto, por ban­carizar oito, nomeadamente Nacaroa, Mecuburi, Mogin­cual , Liupo, Larde, Lalaua, Memba e Mossuril.
Os agentes económicos e produtores do distrito de Na­caroa consideram imperiosa a instalação de, pelo menos, uma agência bancária naque­le ponto da província, que iria concorrer para controlo do fluxo financeiro, criação de bases para assegurar a co­mercialização dos excedentes agrícolas da população que está a atravessar uma fase crí­tica caracterizada por falta de compradores.
A população de Nacaroa, incluindo funcionários e agentes do Estado, faz as suas operações bancárias na vila sede distrital de Erati e na lo­calidade de Namialo, em Me­conta, que distam cerca de 70 quilómetros.
No entanto, um dos fac­tores que obsta a implanta­ção de um balcão no distrito de Nacaroa está relacionado à escassez de unidades eco­nómicas, nomeadamente in­dústrias, comércio grossista e empresas fomentadoras de culturas de rendimento.
Ainda no referido encon­tro, o governador de Nampula pediu aos produtores agrários no sentido de estabelecer pre­ços únicos para cada produto agrícola destinado à comer­cialização. Porque a concer­tação de preços reduz a vul­nerabilidade dos produtores diante dos intervenientes no processo de comercialização, os quais exigem, forma sis­temática, a redução do custo dos produtos.

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