24/08/2017
Governo fomenta divisão do país
Por Edwin Hounnou
De facto, como as nossas autoridades se comportam, o Rio Save marca a fronteira terrestre entre dois países distintos - Moçambique do Sul e Moçambique do Centro/Norte.
Os passageiros têm que descer, cada um exibe o seu BI, as bagagens vasculhadas com pormenor. Isso só acontece com autocarros que vem para o Sul. Os que não tiverem o BI ou levarem consigo peixe, camarão, caranguejo ou outro tipo de mariscos são apreendidos, não se sabe a favor de quem.
O governo de Moçambique está a favor o regionalismo e a divisão do país. As pessoas ficam com a impressão de que somos dois países distintos cuja fronteira terrestre é o Rio Save.
Alguém do governo pode mandar parar essa brincadeira? O povo não pode continuar a tolerar a discriminação em função da sua origem geográfica. Os passageiros que têm que atravessar a ponte do Rio Save para o Sul são humilhados e os próprios polícias dizem que só falta exigir guias de marcha, como acontecia no tempo do comunismo.
O cenário é completamente desolador. Os passageiros que não tiverem qualquer documento com foto não podem se deslocar para o Sul mas o contrário não há problemas.
Para além de serem obrigados a ficarem em terra, longe de tudo e de todos, a polícia não Pires a passagem de carne, peixe, camarão, caranguejo e outros mariscos. Dizem que essas espécies podem ser portadores de doenças várias, porém, no sentido contrário ninguém procura saber o que leva a região Centro/ Norte. Porquê o governo agência de tal modo? Se as medidas visam proteger os moçambicanos, que haja justiça e igualdade no tratamento.
Para além de serem obrigados a ficarem em terra, longe de tudo e de todos, a polícia não Pires a passagem de carne, peixe, camarão, caranguejo e outros mariscos. Dizem que essas espécies podem ser portadores de doenças várias, porém, no sentido contrário ninguém procura saber o que leva a região Centro/ Norte. Porquê o governo agência de tal modo? Se as medidas visam proteger os moçambicanos, que haja justiça e igualdade no tratamento.
vergonha! mas andam ai a propagandar da "unidade nacional"
ResponderEliminar