"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

UM RELATÓRIO DA SITUAÇÃO POLITICO-MILITAR

 


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Segundo as nossas fontes dentro das FIR, FADM, PRM, FGF, ninguém nessas unidades esta interessado na guerra, eles recusam a entrar em confrontação militar com os Guardas Revolucionários da Renamo sobretudo no centro e norte porque dizem não haver guerra neste pais. As mesmas fontes disseram que os militares ao serviço da Frelimo deslocam se desarmados e a paisana em autocarros civis para as zonas centro e norte. As armas e outro equipamento militar são previamente transportados para essas zonas em camiões. Portanto, os militares encontram as armas no destino. Algumas vezes as armas vão por via aérea sobretudo através dos voos comerciais das LAM para não serem descobertas.
Os militares que são transportados de machimombos do sul para o centro e norte do pais são mancebos recém treinados; são jovens que sao enganados que vão em missão de defesa da pátria contra uma hipotética agressão externa quando na verdade vão em missão para atacar a Renamo a mando do partido Frelimo, que faz do exercito do estado a sua milícia privativa para cometer crimes contra os povos do centro e norte que votaram para a vitoria eleitoral da Renamo nas eleições de 15 de Outrubro de 2014.
VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS
Foram criados os grupos de sequestradores nas forcas de defesa e segurança nomeadamente nas FADM, FIR, PRM e FGF (Guarda Fronteira), esses grupos tem a denominação de "MATHEMBEIA". Portanto, forcas destinadas a manter a segurança do estado e manter a tranquilidade publica deixaram o seu dever para estar a combater partidos políticos adversários, tudo isso sob as ordens do seu patrão o partido Frelimo que no lugar de se considerar um partido politico normal igual aos outros, julga se dona e proprietária de Moçambique.
Outro exemplo concreto e o boleamento do Secretario Geral da Renamo, a morte do seu guarda costas; o sequestro e assassinato do delegado da Renamo em Nhmatanda e outros membros e os desmobilizados da Renamo em Gondola. Todos foram sequestrados e mortos muito longe dos seus locais de habitação para alegar que foi uma acção perpetrada por malfeitores desconhecidos enquanto são os grupos extraídos do braço armado da Frelimo, as FDS, que praticaram estes crimes hediondos.
A Frelimo continuar a sonhar com o monopartidarismo, a Frelimo ainda tem mentalidade comunista, quer que o povo moçambicano volte a viver em aldeias comunais, as guias de marcha, cooperativas de consumo, campos de reeducação, fuzilamento a sangue frio e sem julgamento, etc.
Ontem, dia 1 de fevereiro de 2016 em Machipanda, pelas 6 horas, os guardas fronteiras tentaram sequestrar e assassinar o chefe provincial de mobilização da Renamo em manica, o senhor SALAMUNDILONGA DOMINGOS. Ele salvou se milagrosamente porque no momento em que os "Mathembeias" chegaram e flanqueavam a casa ele estava no quarto a se vestir para de seguida apanhar chapa para o serviço e foi alertado pelos gritos aflitivos dos filhos "papa! papa!" e sendo ele um ex-militar apercebeu se de imediato do perigo e saiu de uma janela, rastejou e andou a pé pelas matas 17-20 km ate a vila sede de Manica onde foi socorrido pelos membros.
Não tendo encontrado o chefe provincial da mobilização, os guardas fronteiras torturam psicologicamente a esposa e filhos e menores de idade, ameaçando os, com as armas em riste, de fuzilamento caso não "falem bem" onde esta o dono da casa. Ate quando com este tipo de regime caros compatriotas.
OS MILITARES DAS FDS NÃO QUEREM MORRER EM DEFESA DE ABSURDOS
As nossas fontes nas FDS (FADM. FIR, PRM. FGF), dizem que os militares murmuram e comentam não compreender porque e que são obrigados a atacar a Renamo uma vez tratar se de um partido politico para alem de que já foi assinado um acordo do fim das hostilidades. Os militares reclamam o tratamento desumano a que são sujeitos, quando morrem os seus corpos são enterrados em valas comuns como acontece em Moatize e Gondola (zimpinga) e nem se dignam a informar a família (o caso do capitão "Ngungunhana" é o exemplo mais flagrante). Portanto, são usados e depois abandonados como cães.
O pais encontra-se actualmente de facto dividido embora a propaganda do regime da Frelimo tente impingir a ideia de uma suposta unidade nacional que na verdade e um termo usado para os permitir pilhar e escravizar o centro e norte do pais. Vejam que os militares continuam a serem treinados no sul do país, onde são enganados e instrumentalizados e posteriormente são enviados para as regiões centro e norte onde a Frelimo tem quase nula popularidade, exceptuando nas instituições do aparelho do estado (partidarizado).
A Frelimo transformou se em autêntico regime colonialista e ditatorial. As Forcas de Defesa e Segurança sob seu controlo enviadas de Maputo quando chegam nas regiões centro e norte são orientadas para queimar as casas e celeiros das populações, pilhar os seus bens, violar mulheres raptar e matar indiscriminadamente alegando que são apoiantes e/ou elementos da Renamo, esquecendo se que foi este mesmo povo sob a égide da Renamo que trouxe a democracia que a própria Frelimo goza hoje.
Os "camaradas" da Frelimo hoje acumularam muita riqueza coisa que seria impensável sob o regime marxista comunista de Samora Machel em que o simples facto de alguém ter uma bicicleta era motivo par interrogatórios, torturas, demissões e prisões arbitrárias. Mas a arrogância da Frelimo fê-los esquecer isso e hoje abusam e perseguem a Renamo e fizeram de tudo para assassinar o presidente Dhlakama. Que ingratidão meus senhores.
O NYUSI E MESMO UM EMPREGADO DOMESTICO DOS SULISTAS DA FRELIMO
Algumas vozes nas altas patentes das forcas armadas dizem que não obstante o Nyusi ser da etnia makonde, norte de Moçambique, cujos pais alegadamente foram antigos guerrilheiros da Frelimo, ele não tem poder nenhum, não manda em nada. Quem manda de facto são os elementos do sul que tem poder politico e militar. O Nyusi não passa de um corta-fitas e não controla nada, dai os seus discursos desconexos e ininteligíveis. Os seus dirigentes contradizem se publicamente. A suas viagens e deslocações são simples passeatas turísticas e gastos exorbitantes e desnecessários as finanças publicas.
Segundo nos contou uma fonte bem informada e familiarizada com o assunto, há algumas semanas atras, o membro sénior da Frelimo e ex-ministro da Defesa nos governos de Samora e Chissano, Alberto Chipande, o "padrinho" do seu suposto sobrinho Nyusi, dirigiu se ao gabinete do Guebuza para exigir explicações sobre as limitações governativas do Nyusi, onde trocaram se palavras azedas:
- "camarada Guebuza, o meu sobrinho Nyusi não tem nenhum poder, porque o poder ainda esta consigo?" O Guebuza levanta se da cadeira, e em tom nervoso e desabusado disse:
- "O seu sobrinho não é nada. Fui eu que o nomeei para ser candidato, Fui eu que tirei dinheiro do meu bolso e distribui (subornou, entenda-se), aos membros do comité central para votarem no Nyusi para ser candidato do partido."
O Guebuza disse ainda ao Chipande que: " O seu sobrinho nem 20% conseguiu nas presidenciais, eu e que o coloquei ai com dinheiro do meu bolso porque nem o preenchimento das urnas serviu. O camarada sabe que desde 1994 o nosso partido nunca ganhou as eleições nem o camarada Chissano nem eu mas conseguíamos manobrar nas urnas mas desta vez foi pior nem a fraude ajudou e foi meu empenho pessoal que o colocou ai a forca porque a maquina partidária não conseguiu."
O Chipande muito nervoso, avança para Guebuza e pega o aos colarinhos e vocifera: '"Você, deixa o meu sobrinho governar em paz, ouviu? Nós makondes é que lutamos e libertamos a pátria, vocês já governaram e porque não nos deixa governar?" e a situação era tal que os guardas tiveram que intervir. O Chipande estava completamente fora de si e ia sacudindo e distribuindo socos aos seguranças como se fosse um aluno briguento de uma escola primária de Macomia.
Ainda no decorrer da discussão, o Chipande teria dito ao Guebuza que os makondes são poucos mas são fortes e garantiu que os makondes vão acabar com Dhlakama e desta forma governariam tranquilamente e para sempre.
Segundo ainda as fontes que temos estado a citar, o Nyusi também alinha se no diapasão do tio Chipande, ao pretender eliminar Dhlakama e no mínimo manter se no poder "100 anos" como diria o Chipande. Portanto, o principal plano do momento da cúpula makonde e eliminar Dhlakama e transformar a Renamo num partidinho insignificante ou mesmo extingui-lo. Só para terem uma ideia, o militar que disparou contra Bissopo e da etnia makonde (devidamente identificado).
Mas há uma corrente na Frelimo sobretudo os naturais do centro e norte "não makondes" que contestam com veemência a ideia de eliminar Dhlakama porque argumentam que foi graças a este homem que os "chingondos" da Frelimo lograram ser reconhecidos; dizem que e por causa da "pressão psicológica" de Dhlakama que hoje existem muitos dirigentes naturais do centro e norte que ocupam altos cargos nos últimos governos da Frelimo e advertem que esta valorização e reconhecimento de que gozam actualmente na Frelimo e apenas fantochada, uma operação cosmética dos sulistas da Frelimo para aparentar que não há tribalismo e sem Dhlakama será o fim disso tudo. O pais voltara para o monopartidarismo e a supremacia dos sulistas da Frelimo voltara a ribalta. O camaleão nunca esquece a sua maneira de andar diz o velho ditado.

Todos estão lembrados como o poderoso Primeiro Ministro Aires Bonifácio Aly foi grotescamente exonerado e humilhado por Guebuza,. Aquilo foi totalmente inaceitável e humilhante. Aires Aly é do Niassa. Recorde se que ate os finais dos anos 80, quase 100% dos administradores e governadores provinciais eram do sul mas isso é outra historia...
Portanto, as (Margarida)Talapa, (Helena) Taipo, Damião José e quejandos que hoje insultam e escarnecem a Renamo e Dhlakama deviam sentir se gratos.
E finalmente, enquanto terminávamos a elaboração do presente texto, recebemos informações das nossas fontes nas FIR que o (fracassado) plano para a cerco da casa do senhor Salanemundilonga Domingos era para sua captura e rapto depois o que poriam panos na boca e venda nos olhos e leva lo para um local deserto onde seria degolado com recurso a uma baioneta, como alias, tem sido o modus operandi dos "Mathembeias".
Mas a Renamo assegura desde ja ao povo moçambicano que este tipo de crimes tem dias contados.
Unay Cambuma
In https://www.facebook.com/unai.kambumamatsangaisse/posts/211438842538256

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