Depois do reconhecimento e buscas e já durante a sua retirada, o grupo foi atacado por fogo intenso disparado pelos militares posicionados num posto de controlo na saída da Vila, próximo a um aeródromo. As perdizes ripostaram ao fogo disparando em movimento em direção aos atacantes e conseguiram abater 11 militares dentre os quais 8 membros das FADM, 2 comandantes das FIR e um policia de transito, de acordo com as nossas fontes ligadas as FDS. Houveram também vários feridos.
As fontes da Renamo dizem que depois de derrotar e assaltar a posição onde foram recolhidas todas as armas, o comandante do grupo, de nome Adriano João Rupia, natural de Nampula, um grande especialista em operações nocturnas, teria ficado sozinho por algum tempo depois da retirada dos seus elementos mas foi atingido por um elemento da Policia de Transito que estava escondido na sua viatura particular. O Comandante da perdiz ripostou ao fogo abatendo o atirador mas não resistiu aos ferimentos e caiu no local, tendo sido a única baixa do lado das perdizes.
Até agora, nem a Frelimo muito menos a Renamo falam desta operação com a excepção do cadáver do ranger morto que está a ser exibido como um troféu, num espetáculo grotesco, como se de um ser extraterrestre se tratasse. As nossas fontes dizem que há pânico geral no seio dos polícias e militares e naquela vila temendo uma retaliação de grande escala da Renamo, numa altura em que a via Inchope-Ponte Zambeze está interdita a passagem de militares e equipamento militar.
Unay Cambuma
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