FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA (FDS) PROFUNDAMENTE DIVIDIDAS E RECUSAM-SE A COMBATER

Há confusão e desavenças no seio das forcas armadas. As nossas fontes nos meios castrenses afiançam nos que os militares ganharam consciência de que o partido Frelimo não é dona do Estado e está a sacrificar as suas vidas em defesa da sua fraude eleitoral. O exército já tem consciência que está ser usado para fins político-partidários e não em defesa da soberania.
Segundo as mesmas fontes, os militares das FADM e FIR dizem de boca cheia que não querem ir combater a Renamo porque o governo anterior assinou um acordo de cessar fogo em 5 de Setembro de 2015.Tambem dizem que as próprias FIR é que faziam a escolta da comitiva do líder da Renamo em conjunto com os seus guardas e nunca houve incidente entre as duas forças porque é que hoje estão se matar um ao outro? As FIR murmuram também que a Frelimo usou as para ajudar na fraude intimidando e violentando os agentes eleitorais e como agradecimento os mandam para as matas morrer como animais.
A TÁCTICA DO USO DE BLINDADOS PARA "DERROTA FINAL" DA RENAMO
Os estrategas militares do regime da Frelimo chegaram à conclusão que o uso de blindados é a única forma para evitar as grandes baixas sofridas em emboscadas pelos que investiram pesadamente para a aquisição de uma versão mais"sofisticada" de blindados em que tanto o artilheiro principal como as tropas de infantaria ficam enclausurados dentro do blindado e existem orifícios para se fazer o uso de armas ligeiras como ak-47, diferentemente das habituais "Kasspir" das FIR em que o artilheiro fica com a cabeça de fora e muitas vezes eram alvejados mortalmente e os infantes na traseira eram vulneráveis a tiros disparados de uma elevação.
Abre-se um parentesis para explicar que os "novos" blindados que o "governo" moçambicano adquiriu para esta nova empreitada contra a Renamo são de origem soviética mas fabricados na China sob licença e são anfíbios (podem atravessar rios profundos e desembarcar em navios ancorados a 200-500 metros da costa). Em linguagem tecnico-militar os novos blindados das FADM/FIR chamam se APC (Armoured Personal Carrier - "Veiculos blindado para transporte de tropas"); alguns países preferem chamar por IFV (Infantary Fighting Vehicle - "veiculo de combate da infantaria). Os habituais blindados das FIR (Casspir) são denominados MRAP (Mine Resistant Ambush Protected - qualquer coisa como "veiculo resistente a minas e protegido contra emboscadas").

Portanto, os estrategas militares do regime puseram na cabeça dos militares de que os nossos blindados são invulneráveis e anti-balas. Mas os militares não engoliram esta lábia como atesta o episodio do sabado a que ontem fizemos referencia em que houve forte discussão em Zove, Muxungue, entre as tripulação dos 11-13 blindados e os comandantes locais. Tentaram enganar os militares para adentrar nos redutos das perdizes sob a alegação de que os blindados são "formidáveis" mas os miúdos recusaram se terminamente tanto mais que não era para isso que vieram ali e levaram consigo 7 blindados e zarparam de volta a Maputo. Disseram que preferiam ser fuzilados em Maputo a ter que morrer como animais nas matas tal como os colegas mortos 'decompostos' que acabavam de chegar de Morrumbala naquele exacto momento.
Mas os 12 blindados cheios de tropas de infantaria, cuja historia contamos ontem, não tiveram a mesma sorte e foram interceptados no posto de controle das forcas da Renamo em Zove, que a coberto do sua comunicação já dada aos órgãos de comunicação na Beira, abriu fogo contra a coluna. Informações da ultima hora falam de 45 baixas fatais e 39 feridos graves e existem alguns desaparecidos. Alguns corpos foram tranladados para Beira e outros para Inhambane assim como os feridos. Portanto, nem todos os 5 blindados transportavam cadáveres, como erradamente publicamos ontem.
3 blindados foram destruídos tendo 1 ficado estatelado no terreno e os outros 2 e que conseguiram a muito custo arrastar se ate Muxungue mas foram seriamente danificados.
CHICALANGO E O GRUPO "VASCULHA"
António Elias "Chicalango" e um coronel das FADM e antigo comandante da Renamo durante a guerra dos 16 anos. Chicalango ("panela") desertou da Renamo em 1989 e fugiu para o Malawi onde se misturou com os refugiados moçambicanos naquele pais vizinho. O Chicalango era procurado pelos seus superiores hierárquicos por estar a cometer várias atrocidades contra as populações. Quando chegou no Malawi foi reconhecido e denunciado pelos refugiados e o governo malawiano recambiou o para Maputo, onde depois foi "reconvertido" para virar o cano contra os seus ex-companheiros.
Por não ter capacidade para enfrentar a Renamo, a Frelimo recorreu aos préstimos do Chicalango alegando que conhece todas as estratégias e tácticas militares da Renamo. Foi Chicalango o "pivot" da operação Satungira em 2013 que culminou com o assalto e destruição das machessas de Dhlakama naquele local. Desde então o Chicalango tem "comido" muito dinheiro da Frelimo enganando a de que ele conhece melhor a Renamo do que ninguém enquanto não passa de um grande cobarde e medroso. Ele era dado muito efectivo para atacar as bases da Renamo e todos morriam e ele só ele é que escapava. O Chicalango quando chega na zona de combate manda as suas tropas para a frente e fica escondido atrás e logo que e informado que a operação fracassou e quase todos foram dizimados ele foge e desaparece e ate simula uma doença ou um ferimento para enganar os seus patrões da Frelimo. E ele sempre enganou a Frelimo desta forma e ate hoje continua com esta pratica assim como um tal de Amad, um ex prisioneiro traficante de haxixe condenado a longos anos de prisão mas foi solto para participar em operações contra Afonso Dhlakama e seus guardas.
Segundo as nossas fontes bem colocadas no ministério de Defesa, dizem que neste momento o Chicalango está a enganar um grupo de civis composto por 400-450 elementos que estão a ser treinados na Manhica, província de Maputo. Este grupo formara um batalhão conhecido por "Vasculha" que será dirigido pelo próprio Chicalango. O Chicalango tem garantido à Frelimo que o tal grupo vai quebrar ou criar grandes dificuldades e problemas as forças da perdiz porque todos são naturais de Sofala e dizem ainda que até Sábado desta semana, este grupo terminará a sua formação e será imediatamente destacado para Sofala.
Mas de fontes das perdizes soubemos que o departamento de defesa da Renamo já tem conhecimento deste plano e garantem que o grupo será esmagado e o Chicalango sera morto ou capturado. Como se sabe, nos últimos dias o líder da Renamo esta sob forte pressão de todos seus generais e militares que com ele fizeram a guerra dos 16 anos para que aceite que eles destruam a FADM e as FIR mas a posição dele e de que não quer mais ouvir falar da guerra porque esta acabou em 1992 e só pode se agir em legitima defesa aos ataques da Frelimo mas parece que os militares conseguiram convencer ao Marechal Dhlakama para no mínimo dar apoio estratégico e tactico como demonstrou durante a guerra Civil dos 16 anos.
Parece ser isto que esta acontecer nos últimos dias, Dhlakama já não se vê como um militar por isso tenta a todo custo fazer politica mesmo que seja por via teleconferência e tem dado entrevistas aos órgãos de comunicação social para explicar as suas intenções e seu posicionamento. Alias, Dhlakama foi a Beira para dialogar com a Frelimo mesmo depois de um super atentado em que morreram 14 elementos seus e em resposta a esta iniciativa a Frelimo cercou e invadiu a sua residência na Beira e o resto da historia todos sabemos.
Como se pode ver o regime da Frelimo tem tudo para ser considerado diabólico e Renamo e Dhlakama tem tudo para serem considerado fenomenais e estrelas cintilantes da democracia e é caso único no mundo: A pessoa que tem superioridade militar (Renamo) é que está a convidar o fracote militar (Frelimo) para que aceite uma negociação razoável mas o derrotado recusa se terminantemente!
Unay Cambuma
In https://www.facebook.com/unai.kambumamatsangaisse/posts/218568215158652

 

FORÇAS DE DEFESA E SEGURANÇA (FDS) PROFUNDAMENTE DIVIDIDAS E RECUSAM-SE A COMBATER

Há confusão e desavenças no seio das forcas armadas. As nossas fontes nos meios castrenses afiançam nos que os militares ganharam consciência de que o partido Frelimo não é dona do Estado e está a sacrificar as suas vidas em defesa da sua fraude eleitoral. O exército já tem consciência que está ser usado para fins político-partidários e não em defesa da soberania.
Segundo as mesmas fontes, os militares das FADM e FIR dizem de boca cheia que não querem ir combater a Renamo porque o governo anterior assinou um acordo de cessar fogo em 5 de Setembro de 2015.Tambem dizem que as próprias FIR é que faziam a escolta da comitiva do líder da Renamo em conjunto com os seus guardas e nunca houve incidente entre as duas forças porque é que hoje estão se matar um ao outro? As FIR murmuram também que a Frelimo usou as para ajudar na fraude intimidando e violentando os agentes eleitorais e como agradecimento os mandam para as matas morrer como animais.
A TÁCTICA DO USO DE BLINDADOS PARA "DERROTA FINAL" DA RENAMO
Os estrategas militares do regime da Frelimo chegaram à conclusão que o uso de blindados é a única forma para evitar as grandes baixas sofridas em emboscadas pelos que investiram pesadamente para a aquisição de uma versão mais"sofisticada" de blindados em que tanto o artilheiro principal como as tropas de infantaria ficam enclausurados dentro do blindado e existem orifícios para se fazer o uso de armas ligeiras como ak-47, diferentemente das habituais "Kasspir" das FIR em que o artilheiro fica com a cabeça de fora e muitas vezes eram alvejados mortalmente e os infantes na traseira eram vulneráveis a tiros disparados de uma elevação.
Abre-se um parentesis para explicar que os "novos" blindados que o "governo" moçambicano adquiriu para esta nova empreitada contra a Renamo são de origem soviética mas fabricados na China sob licença e são anfíbios (podem atravessar rios profundos e desembarcar em navios ancorados a 200-500 metros da costa). Em linguagem tecnico-militar os novos blindados das FADM/FIR chamam se APC (Armoured Personal Carrier - "Veiculos blindado para transporte de tropas"); alguns países preferem chamar por IFV (Infantary Fighting Vehicle - "veiculo de combate da infantaria). Os habituais blindados das FIR (Casspir) são denominados MRAP (Mine Resistant Ambush Protected - qualquer coisa como "veiculo resistente a minas e protegido contra emboscadas").