27/03/2020
Presidente da República admite que conflito no norte é desafio à soberania
O Presidente da República, Filipe Nyusi, admitiu hoje que os ataques por grupos suspeitos de 'jihadismo' no norte do país estão a colocar em causa a soberania do país.
Dias depois de alegados militantes ‘jihadistas’ terem ocupado, durante algum tempo, o centro das localidades de Quissanga e de Mocímboa da Praia, no norte do país, Nyusi discursou hoje, em Maputo, perante os novos membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança na luta pela paz e soberania de Moçambique, apontando os ataques armados na província Cabo Delgado como um dos principais desafios.
“Os ataques armados na zona norte da província de Cabo Delgado e em zonas localizadas do centro do país podem comprometer a nossa soberania”, afirmou o chefe de Estado.
Com “o pleno funcionamento do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS), pretendemos, de forma inclusiva e participativa, consolidar o sentido de homogeneidade que deve reinar entre todos intervenientes que colaboram para a defesa da nossa integridade territorial e soberania”, disse Filipe Nyusi.
Entre os principais desafios, Filipe Nyusi apontou a violência armada em Cabo Delgado, onde grupos armados têm protagonizado ataques desde outubro de 2017, episódios que já causaram a morte de pelo menos 350 pessoas.
Além da violência armada Cabo Delgado, reivindicada por alegados militantes “jihadistas”, Filipe Nyusi destacou também os ataques atribuídos a dissidentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, principal partido de oposição) no centro de Moçambique.
Além dos ataques, o novo coronavírus é outro desafio, admitiu também Nyusi.
“Estes desafios juntam-se aos da consolidação do Estado de direito democrático”, frisou Filipe Nyusi, apelando para uma colaboração entre as entidades ligadas a defesa e segurança.
À luz de uma revisão no ano passado, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança deixou de ser um órgão de consulta exclusiva do Presidente, passando também a estar disponível para outras entidades estatais.
A alteração legal prevê que mais entidades do Estado passem a consultar o órgão em matérias de defesa e segurança para poderem reagir a ameaças ou tomar decisões no âmbito das suas competências.
Ao abrigo das alterações aprovadas pelo parlamento, aquele órgão consultivo vai integrar igualmente o ministério que superintende a área do Mar, Águas Interiores e Pescas, além dos ministros das áreas de Defesa e Segurança, que já eram parte da entidade.
Dias depois de alegados militantes ‘jihadistas’ terem ocupado, durante algum tempo, o centro das localidades de Quissanga e de Mocímboa da Praia, no norte do país, Nyusi discursou hoje, em Maputo, perante os novos membros do Conselho Nacional de Defesa e Segurança na luta pela paz e soberania de Moçambique, apontando os ataques armados na província Cabo Delgado como um dos principais desafios.
“Os ataques armados na zona norte da província de Cabo Delgado e em zonas localizadas do centro do país podem comprometer a nossa soberania”, afirmou o chefe de Estado.
Com “o pleno funcionamento do Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS), pretendemos, de forma inclusiva e participativa, consolidar o sentido de homogeneidade que deve reinar entre todos intervenientes que colaboram para a defesa da nossa integridade territorial e soberania”, disse Filipe Nyusi.
Entre os principais desafios, Filipe Nyusi apontou a violência armada em Cabo Delgado, onde grupos armados têm protagonizado ataques desde outubro de 2017, episódios que já causaram a morte de pelo menos 350 pessoas.
Além da violência armada Cabo Delgado, reivindicada por alegados militantes “jihadistas”, Filipe Nyusi destacou também os ataques atribuídos a dissidentes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, principal partido de oposição) no centro de Moçambique.
Além dos ataques, o novo coronavírus é outro desafio, admitiu também Nyusi.
“Estes desafios juntam-se aos da consolidação do Estado de direito democrático”, frisou Filipe Nyusi, apelando para uma colaboração entre as entidades ligadas a defesa e segurança.
À luz de uma revisão no ano passado, o Conselho Nacional de Defesa e Segurança deixou de ser um órgão de consulta exclusiva do Presidente, passando também a estar disponível para outras entidades estatais.
A alteração legal prevê que mais entidades do Estado passem a consultar o órgão em matérias de defesa e segurança para poderem reagir a ameaças ou tomar decisões no âmbito das suas competências.
Ao abrigo das alterações aprovadas pelo parlamento, aquele órgão consultivo vai integrar igualmente o ministério que superintende a área do Mar, Águas Interiores e Pescas, além dos ministros das áreas de Defesa e Segurança, que já eram parte da entidade.
LUSA - 27.03.2020
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