Escrito por Redação Nampula |
Entretanto, a delegação manteve um encontro com o comandante provincial da PRM, Alfredo Mussa, o qual disse que a autorização de qualquer visita aos detidos está condicionada a uma autorização do Comando-Geral. Face a esta inquietação, ao principio da tarde desta terça-feira (17), a delegação manteve outro encontro com o procurador-chefe provincial, que também se distanciou do caso, afirmando na instituição que dirige não existe nenhum processo judicial movido contra aquele grupo de cidadãos. De acordo com Manuel Bissopo, a preocupação surge pelo facto de os detidos terem passado mais de trinta dias nas celas sem a legalização de suas prisões, constituição de advogado, acesso a visitas, alimentação externa, entre outros direitos plasmados na Constituição da República de Moçambique. Embora cauteloso, Bissopo aventou a hipótese de os 35 membros terem sido fuzilados. “Entendemos que isto constitui um problema grave, não se avançou nenhum elemento relacionado com a detenção destes elementos porque não há matéria”. Por outro lado, o secretário-geral da Renamo diz ainda há dúvidas se os 35 membros do seu partido estão ou não detidos, pese embora o comandante provincial tenha assegurado que os mesmos encontram-se nas celas daquela corporação. “O advogado da Liga dos Direitos Humanos esteve durante sete dias em Nampula a tentar manter contacto com os detidos, mas tal não foi possível e isso cria-nos muitas dúvidas”, explicou Bissopo. Como solução, Bissopo aventa a possibilidade de o partido recorrer a outros níveis para que esta situação seja esclarecida |
"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Renamo impedida de visitar membros detidos no Comando da Polícia em Nampula
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