O impensável aconteceu ontem, no estádio FNB, em Joanesburgo, África do Sul. Se o beijo selou a traição de Judas Iscariotes a Jesus Cristo, desta vez o ósculo teve outra conotação: simbolizou reconciliação. Não só entre duas rivais, mas entre dois povos (moçambicanos e sul-africanos): as duas viúvas de Nelson Mandela, Graça Machel e Winnie Mandela, cumprimentaram-se com um beijo na boca, conforme a tradição local, no decorrer da cerimónia oficial de homenagem ao líder da luta contra o regime do Apartheid.
Os milhares de circunstantes que acorreram ao estádio onde decorreram as exéquias de Nelson Madela ficaram literalmente “mudos” por alguns minutos quando Winnie se aproximou e beijou a viúva de Madiba, à sua chegada ao estádio.
Graça Machel e Winnie Madikizela-Mandela estranham-se desde que Mandela deixou a sua esposa da juventude e militante do ANC - com que casou em 1958 -, na sequência dos escândalos do seu envolvimento em crimes e manifesta infidelidade e casou-se com a moçambicana, em 1998, quando Madiba tinha 80 anos.
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