"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Insensibilidade dos dirigentes mancha direitos humanos no país

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Alice Mabote diz que Moçambique ainda está longe de respeitar os direitos humanos na sua plenitude por causa dos dirigentes que tem. São pessoas insensíveis aos problemas do povo...
O mundo celebrou, ontem, o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em Moçambique, a data serviu para uma reflexão em torno dos direitos dos homens, olhando para o contexto actual.
A presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, discursando, num evento organizado pela própria liga e a Joint, fórum das organizações não-governamentais de Moçambique, foi mais uma vez contundente. Diz que, apesar de o quadro legal existente no país não ser favorável à violação dos direitos humanos mais elementares, tais como o direito à vida, em Moçambique ainda existem dirigentes que pontapeiam a lei, cometendo uma série de atrocidades contra as pessoas.
“É com muita tristeza que, hoje, temos uma guerra sem sentido. Trata-se de uma guerra que não é do Estado moçambicano, mas, sim, de duas pessoas, nomeadamente, o Presidente da República, Armando Guebuza, e líder da Renamo, Afonso Dhlakama”.
É um conflito que está a vitimar inocentes, por culpa de duas pessoas acomodadas, colocando em risco o bem-estar de milhares de moçambicanos. “É uma violação dos mais básicos direitos humanos”, disse Mabota, lamentavelmente.

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