Na passada quinta-feira (05), primeiro dia da sessão de perguntas ao Governo, o PM reagiu de forma contundente às perguntas colocadas pela Renamo sobre se o país estaria em guerra ou não, e afirmou que que cabia a este partido esclarecer “se quando começou a atacar e matar civis era porque o país estava em guerra”. Acerca da suposta perseguição aos membros da Renamo, o governante recusou o facto e questionou aos deputados desta formação política como é que explicavam o facto de o deputado daquela bancada, Manuel Bissopo, que alega ter estado em Santunjira, estivesse na Assembleia da República (AR), naquele momento, sem nada, nem ninguém a perturbá-lo. Esta posição da Renamo foi manifestada esta terça-feira (10), numa conferência de imprensa convocada para o efeito, dirigida pelo membro sénior do partido, António Muchanga. O partido de Afonso Dhlakama exteriorizou a sua indignação perante a forma como o Governo respondeu às perguntas colocadas pelos deputados da Assembleia da República; a forma como os órgãos da administração da Justiça estão a agir e a forma como os cidadãos honesto críticos ao sistema de governação são tratados pelo Presidente da República e seus sequazes. Muchanga disse que o Governo, na sua ida ao Parlamento, foi “incapazes de responder às questões concretas e colocava-se numa posição deslocada com a realidade do país que governa”. A título de exemplo, apontou que o Executivo de Armando Guebuza “não conseguiu informar os moçambicanos sobre o valor arrecadado pelo Estado por ano na exploração do Gás de Pande e Temane, não conseguiu explicar por que só agora em época chuvosa é que começa a reabilitação das infra-estruturas destruídas pelas cheias do ano passado quando estamos à porta de mais um ciclo com possibilidade de mais cheias, não conseguiu explicar que medidas concretas visam eliminar os raptos e assassinatos que grassam o país, sobretudo nas grandes cidades, práticas criminais que contam com envolvimento de membros da PRM até os afectos a guarda do presidente da Republica.” Ainda no primeiro dia da sessão de perguntas ao Governo, Vaquina teria dito que Santunjira, local onde o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, se encontrava a morar até o dia 21 de Outubro, data em que as forças governamentais protagonizaram um ataque obrigando-o a abandonar o local, nunca foi residência do líder da “Perdiz”, mas sim uma base militar. Entretanto, no entender da Renamo, esta afirmação baseou-se no facto de naquele espaço terem desfilado os desmobilizados da RENAMO aquanto da celebração de mais um aniversário da morte do primeiro comandante e presidente do seu o partido, a 17 de Outubro de 2012 |
"Deus criou as pessoas para amarmos e as coisas para usarmos, porque então amamos as coisas e usamos as pessoas?"
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Renamo diz que Vaquina foi ao Parlamento exibir ódio por Manuel Bissopo
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