“Moçambique
vive uma situação de guerra não declarada”
Quinta,
31 Outubro 2013 00:00 Redacção
A Renamo diz que ele está em parte incerta, mas nós, enquanto ponte entre ambos os lados, sabemos que ele contacta com os seus homens e dá-lhes algumas orientações. Ele está comunicável. Se os serviços de informação sabem onde ele está, isso eu já não estou em condições de dizer.
Vê boas perspectivas para o diálogo?
É preciso criar condições para que Dhlakama possa reaparecer de modo a conduzir o processo de diálogo. Toda a sociedade moçambicana acha que este problema só se resolve com o encontro entre o Chefe do Estado, Armando Guebuza, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama. Isto é fundamental.
Quem pode criar as condições para Dhlakama reaparecer?
Ambos os lados. É preciso parar esta espiral de violência. O Estado, legitimamente, não pode permitir que no país haja focos de violência e não reagir. De reacção em reacção, estamos a criar um crescendo de violência. Estão a morrer cidadãos civis, estão a destruir-se propriedades, está a paralisar-se a economia.
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