Não teve sucesso e caiu por terra aquela que era considerada a última cartada civil e civilizada de Afonso Dhlakama para se ultrapassar a crise pós-eleitoral criada pela fraude eleitoral que transformou Nyusi e a Frelimo em vencedores das eleições de Outubro de 2014, com a agravante de nunca ter havido editais que o comprovassem.
Provavelmente, quando Guebuza disse que foi uma vitória “arrancada”, ninguém tratou de lhe atribuir a devida hermenêutica.
Afonso Dhlakama é agora um homem que faz contas de como levar a Frelimo a uma situação igual à de 2013, quando aprovou, ao som de tiros, a Lei Eleitoral. Em entrevista ao Canal de Moçambique, Dhlakama mostrou-se portador de uma estranha esperança de que a Frelimo vai recuar, se bem que a opinião pública estejaa exigir de volta o depósito de fé que havia feito no homem.
Há uma certeza que Dhlakama prefere partilhar: se a solução for violência, será mais dura do que a de Sadjundjira. E assegura que a Renamo vai governar ainda este ano. Eis, a seguir, o que perguntámos, e o que Dhlakama respondeu.
Leia a entrevista aqui Download Cmc_nr303_Dhlakama
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