Dhlakama cercado do lado norte e do lado sul
Um eminente dirigente de um grupo religioso nacional já publicamente veio dizer que se os dirigentes e as populações deste país amam a paz não podem continuar a fingir que nada está a acontecer, em torno da instalação, já vão 3 semanas, de Afonso Dhlakama nas matas da Gorongosa, quase no exacto local onde há tempos albergou o primeiro quartel general do então movimento armado. Efectivamente, o SAVANA/media mediaFAX pôde ver no terreno que a partir do cruzamento do Inchope, a cerca de 70 quilómetros a sul da vila sede do distrito da Gorongosa e em Nhamapadza, a 130 quilómetros a norte da vila sede do mesmo distrito, unidades especiais e especializadas em na repreensão de motins populares está estacionada, devidamente equipada e em posição de guerra. Já na vila sede de Gorongosa, também se pôde observar movimentações constantes das forças especializadas da polícia moçambicana, assim como de agentes à paisana, muito provavelmente fazendo parte dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE).
Enquanto isso, exactamente no posto administrativo de Vunduzi, local onde Dhlakama está instalado, o território está dividido em dois.
Na estrada que liga Vunduzi da sede distrital, a patrulhada da polícia é reforçada e os blindados da polícia estão escondidos no meio de tendas montadas pouco depois do mercado daquele posto administrativo.
Um pequeno rio separa o território de Vunduzi. Uma parte controlada pelas forças policiais e a outra parte do território controlada por Afonso Dhlakama e seus homens, cujo número actualmente se pode estimar em cerca de 3 mil, segundo relatos de pessoas que tem acesso ao actual quartel general.
Há informações de que o número de homens que se juntam a Afonso Dhlakama está a aumentar diariamente.
Os jovens estão em maioria no grupo dos “voluntários”.
Os jornalistas não tem acesso ao território depois do rio, para quem segue a norte do posto administrativo de Vunduzi.
O repórter do SAVANA/media mediaFAX tentou negociar, por todas as vias, esta quarta, para ter acesso ao actual quartel general, pedido que lhe foi prontamente negado pelos Homens da Renamo. Foram horas de negociação mas debalde porque os homens da Renamo com quem o repórter do SAVANA/mediaFAX tentou negociar sempre justificaram a inoportunidade de seguir até ao “quartel general” de Afonso Dhlakama.
Lamentação e meditação
Desde a entrada da FIR, quarta feira da semana passada no Inchope, implantou-se uma disciplina no cruzamento, mas a cada dia que passa ficam evidentes verdadeiros cenários de guerra.
“A guerra esta para voltar mesmo?” indagou Gimo Macuanja, um vendedor ambulante no posto administrativo de Inchope, que estranha a presença de muita gente nova no local, que “fareja” bares, quiosques, mercados e outros lugares de aglomerado.
A partir das 19 horas, as viaturas passam a pente fino em Nhamapadza, patrulhadas pela FIR, segundo soube o SAVANA/media mediaFAX dos utentes da via.
“Há vezes que mandam arrumar o carro com passageiros, e se conseguires passar com sorte”, disse Cândido Bento, um transportador público.(André Catueira)
MEDIAFAX – 01.11.2012
Na estrada que liga Vunduzi da sede distrital, a patrulhada da polícia é reforçada e os blindados da polícia estão escondidos no meio de tendas montadas pouco depois do mercado daquele posto administrativo.
Um pequeno rio separa o território de Vunduzi. Uma parte controlada pelas forças policiais e a outra parte do território controlada por Afonso Dhlakama e seus homens, cujo número actualmente se pode estimar em cerca de 3 mil, segundo relatos de pessoas que tem acesso ao actual quartel general.
Há informações de que o número de homens que se juntam a Afonso Dhlakama está a aumentar diariamente.
Os jovens estão em maioria no grupo dos “voluntários”.
Os jornalistas não tem acesso ao território depois do rio, para quem segue a norte do posto administrativo de Vunduzi.
O repórter do SAVANA/media mediaFAX tentou negociar, por todas as vias, esta quarta, para ter acesso ao actual quartel general, pedido que lhe foi prontamente negado pelos Homens da Renamo. Foram horas de negociação mas debalde porque os homens da Renamo com quem o repórter do SAVANA/mediaFAX tentou negociar sempre justificaram a inoportunidade de seguir até ao “quartel general” de Afonso Dhlakama.
Lamentação e meditação
Desde a entrada da FIR, quarta feira da semana passada no Inchope, implantou-se uma disciplina no cruzamento, mas a cada dia que passa ficam evidentes verdadeiros cenários de guerra.
“A guerra esta para voltar mesmo?” indagou Gimo Macuanja, um vendedor ambulante no posto administrativo de Inchope, que estranha a presença de muita gente nova no local, que “fareja” bares, quiosques, mercados e outros lugares de aglomerado.
A partir das 19 horas, as viaturas passam a pente fino em Nhamapadza, patrulhadas pela FIR, segundo soube o SAVANA/media mediaFAX dos utentes da via.
“Há vezes que mandam arrumar o carro com passageiros, e se conseguires passar com sorte”, disse Cândido Bento, um transportador público.(André Catueira)
MEDIAFAX – 01.11.2012
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